Discussão e encaminhamento das propostas de implementação dos trabalhos da 2ª etapa de formação – II Seminário do Pacto Nacional pelo Fortalecimento do Ensino Médio – outubro 2014

II Seminário do Pacto Nacional pelo Fortalecimento do Ensino M

No primeiro dia de trabalho os participantes do seminário realizaram discussões em grupos separados por região para avaliação da primeira etapa do Pacto Nacional pelo Fortalecimento do Ensino Médio e, no segundo dia, apresentaram propostas para a segunda etapa de formação.

Leia abaixo a transcrição integral das avaliações dos grupos de trabalho, por região, com links para os arquivos produzidos para as apresentações:

II Seminário do Pacto Nacional pelo Fortalecimento do Ensino MProfessora Edna, da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS).

Apresentação do Grupo da Região Centro-Oeste
Avaliação do Grupo de Trabalho – arquivo Powerpoint

No Centro-Oeste, nós contamos com sub-secretários do Mato Grosso, superintendente de Educação do Mato Grosso do Sul, com o coordenador geral e adjunto do PNEM, com os supervisores e formadores regionais e coordenadores das IES. Então, essa foi a nossa equipe. Nós perguntamos, quais foram os avanços que o Pacto trouxe? Foi um consenso de todos os estados e do Distrito Federal presentes, que a Política de Formação foi fortalecida em todos os estados e no Distrito Federal por meio do PNEM, porque o fortalecimento do diálogo entre fórum, as IES formadoras e as Secretarias de Educação, e uma outra coisa é que passou a ter decisões colegiadas, o que não acontecia e é um grande avanço referente às articulações. A consolidação do fórum então ela foi efetiva, o nosso estado tem o Comfor, e não tínhamos  um assento no fórum e aí a própria Secretária pediu para a Reitora indicar paras as duas  universidades que participam do Pacto no Mato Grosso do Sul para ter um assento no Comfor. Isso a gente sentiu que consolidou bastante o fórum e deixou ele mais real para o planejamento.

Para o planejamento coletivo das ações do Pacto, nós tivemos que trabalhar nas formações e também no Pacto, todas as decisões agora a gente trabalha com as Secretarias de Educação, com as escolas e com as IES, então isso foi um grande avanço e mesmo assim a sensação que os próprios professores tem de poderem ser ouvidos nesse processo como um todo para os planejamentos. Também tem um  estabelecimento no Distrito Federal que semanalmente tem o Dia de Formação do PNEM e, isso é uma facilidade por conta que eles tem implementado lá a jornada ampliada ou de 1/3 de atividade. Isso em outros lugares é um terço da atividade, mas lá no Distrito Federal é chamada de jornada ampliada. Também, um avanço foi o formador da IES formando o formador regional junto com o orientador de estudos. Esse processo em alguns estados aconteceu e ele foi bastante positivo. Também formador de IES junto com orientador de estudos, isso acontece em algumas formações onde o formador de IES vai em cada um dos polos formar o orientador de estudos. Dificuldades, com relação a isso, o formador de IES junto com o orientador de estudos coloca o formador da IES em contato com a realidade regional e isso é extremamente importante para os planejamentos futuros e até para a formação inicial, para alterações na formação inicial.

Dificuldades, uma é a operacionalização do Sismedio, algumas pessoas falaram que a plataforma é burocrática, uma dificuldade que os supervisores levantaram e também formadores é que o perfil independente não permite que o supervisor também visualize o perfil de professor, então isso foi uma dificuldade, eles queriam que isso fosse compartilhada, que não centralizasse só no coordenador o acesso às informações dos professores.

Um processo difícil para a passagem de recursos a gente até já tinha discutido na reunião técnica passada que para as unidades da federação, a interlocução com o MEC foi um consenso que falta uma pessoa de referência para sanar as dúvidas emergenciais, além das demoras de resposta. A gente sabe que a demanda é absurda, que tem dentro do MEC, mas se tivesse uma pessoa facilitaria a vida de alguns coordenadores.

O tempo administrativo distinto entre as Secretarias de Educação e as instituições formadoras, para a execução financeira. Então esse timing precisa ser ajustado e foi uma das dificuldades recorrentes. Com relação à mobilização e organização das equipes, os avanços positivos consistiram num movimento positivo de integração dos professores das escolas, foram muitos relatos que os orientadores de estudo trouxeram, que os próprios professores trouxeram: -“a gente estava na mesma escola, a gente não conversava, mal se encontrava no corredor” – e esse momento foi de congregação, de troca de experiências, de interlocução inclusive para alteração de condutas docentes e isso foi bastante importante.

O fortalecimento do diálogo entre as universidades, as escolas e os centros de formação, alguns estados tem esses centros de formação bem ativos e isso foi fortalecido com o Pacto, presença de professores não bolsistas interessados na formação após o início das formações. Muitos não acreditavam e quando foram para preencher a sua opção de participar, eles não acreditaram e não preencheram. Depois que o movimento começou nas escolas – “o que é que está acontecendo? Que movimento é esse? Eu também quero participar!” – e daí foram participar, mas daí não tinha direito à bolsa, pois não podiam ser inseridos, mas mesmo assim vão ser certificados e estão participando. Isso foi muito importante, essa mobilização toda. O fortalecimento dos centros de formação, da organização e mobilização das equipes, foram avanços. Dificuldades: alguns formadores regionais, como por exemplo, o caso de Goiás, eles faltam na formação e mandam substitutos, devido ao acúmulo de função na Seduc. O que foi levantado? Que no caso de Goiás, os formadores regionais são técnicos das Seducs e aí eles tem todas as atividades deles da Secretaria de Educação, outros compromissos e faltam à formação. Isso é uma dificuldade um pouco negativa.

Dificuldades na IES de encontrar formadores disponíveis para participarem das formações. A gente vê que as equipes das universidades são sempre as mesmas, os que estão formando, os que estão no Pibid, os que já tem bolsa, ele pode até participar mas daí não tem bolsa, não tem estímulo, então essa questão de duplicidade de bolsas, que não pode ter, é um consenso de que se houvesse uma duplicidade, uma flexibilidade, nós poderíamos ter mais pessoas interessadas e que se dedicassem à essa ação. A impossibilidade da participação dos formadores das IES em todo os processo de formação devido à insuficiência de bolsa. Nós temos voluntários, temos dez meses de formação, no nosso caso e no Distrito Federal também, a gente pegou em cada uma das áreas um profissional e a gente dividiu as bolsas, então eles estão trabalhando dez meses com seis bolsas, isso está acontecendo, mas por que? Pelo comprometimento e porque as pessoas estão na capacitação e eles acham que eles tem que participar do processo todo para ter uma visão globalizada do que tá acontecendo e fazer um bom trabalho. Então a gente está trabalhando com voluntários, quatro meses sem eles receberem pelo trabalho. Professores do Ensino Médio trabalhando em várias escolas, o que dificulta mesmo tendo 1/3 estabelecido, naquele momento lá, se não tem uma exigência de ele ficar na escola no horário de estudo, ele vai buscar outro trabalho e isto dificulta compatibilizar o horário de formação.

As dimensões geográficas em algumas unidades da federação também  dificultam porque leva muito tempo, às vezes o professor leva sete, oito horas para chegar à uma cidade polo, um formador regional para poder conduzir a formação. A organização do trabalho pedagógico, da formação dos formadores regionais e dos orientadores de estudo, a articulação entre Seducs e o Distrito Federal para encontros semanais, de formação dos formadores regionais e orientadores de estudo teve um grande avanço, os professores toda semana estão lá discutindo o trabalho a ser conduzido. A gente vê que Distrito Federal e Mato Grosso, onde tem uma política de formação bem consolidada já, esse processo todo ele é mais articulado e mais efetivo. Não tem tantas dificuldades de Goiás e Mato Grosso do Sul, apesar que eu acho que Mato Grosso do Sul a gente não teve dificuldades nestes aspectos, alguns destes aspectos.

Valorização do diálogo entre os formadores das IES, formadores regionais e destes com orientadores de estudo, isso que aconteceu ficou bem claro que Goiás e Mato Grosso de Sul tinham uma interlocução menor que Mato Grosso e Distrito Federal, por exemplo. Satisfação dos formadores regionais, orientadores de estudo e professores das escolas por receber uma formação direcionada a eles, aos problemas que eles estão enfrentando no dia a dia, ao Ensino Médio, então é geral essa fala dos nossos professores capacitados. Dificuldades: a carga horária formal, ela é baixa para os professores nas formações, eu não sei no Mato Grosso do Sul, em Goiás e no Mato Grosso, a carga horária de formação está sendo muito maior do que a proposta nos cadernos, a gente tá vendo isso, ele vai ter mais horas de formação, mas vai ser computado as 200 horas só.

Substituição dos orientadores de estudo na formação e especialmente no Sismédio: esse problema é grande porque a gente não consegue mais substituir e, às vezes a pessoa se impossibilitou, ficou doente e não pode mais,  isso é uma dificuldade. Compatibilização das atividades dos orientadores de estudo nas escolas com o processo de formação do PNEM, é aquilo que a gente falou, de dois padrões, trabalhar em outros lugares e isso dificulta o processo.

Para o material de formação e material complementar, o grande avanço é que o material fornecido, que é a base da formação, tem sido bem aceito, porque ele traz uma linha de raciocínio que não é comum a outros materiais de formação existentes. Foi um grande elogio dos professores formados. O material permite uma reflexão às práticas docentes diárias e uma erudição sobre a sua formação docente, o material permite que se utilizem dinâmicas consolidadas por outros programas como o ProEMI, o Em Diálogo e indique referenciais para que o professor desconstrua a visão do senso comum e que se tem formada sobre o jovem. Também uma consonância do material do PNEM com as orientações curriculares no Seduc, no caso de Mato Grosso isso ficou bem patente. Então esses foram os grandes avanços do material e do material complementar. Os cadernos foram bem elaborados, eles fizeram bibliografia para aprofundamentos temáticos e várias referências foram utilizadas para complementar a formação. Então, é comum na formação, além de tudo isso, os formadores indicarem outras referências e uitilizarem essas referências para a formação, ele permite isso, então o material foi bem aceito na maioria dos estados do Centro Oeste e houve uma resistência inicial em Goiás, quanto ao referencial teórico que embasa a formação, mas posteriormente foi defendido pelos formadores e orientadores de estudo, então a gente vê que vários avanços houveram neste processo, por meio deste material. Dificuldades: escolas indígenas e do campo não tem acesso à internet, eles não tem os tablets e por isso houve uma impossibilidade de acesso digital deste material e, também as dificuldades de adequação para atender as diferentes realidades e modalidades de Ensino Médio, Indígena e Quilombola. A gente vê que para as séries iniciais tem os saberes indígenas, mas aqui no Ensino Médio foi um material geral sem as peculiaridades que deveriam ter para este público.

Também o estabelecimento de dia de formação do PNEM é uma facilidade pela implementação dessa jornada, que facilitou esse tempo de formação do professor, é um avanço. O que a gente relacionou lá atrás, esse dia da formação é um avanço, o envolvimento e o comprometimento da gestão escolar no processo de formação, isso ficou claro em muitas escolas, em muitas regiões e, se não tem um comprometimento, a formação fica dificultada. O conhecimento e a identificação dos sujeitos do Ensino Médio, isso foi muito importante, a gente viu nos depoimentos aqui, o que isto já está refletindo, a resignificação da coordenação pedagógica dessa hora atividade, como espaço e tempo da formação continuada na formação escolar. Acho que se isso foi interiorizado em todos os estados e em todas as escolas, a formação é bastante facilitada.

Dificuldades: os professores do Ensino Médio trabalhando em várias escolas dificulta a compatibilidade com os horários de formação, o não envolvimento de alguns professores e de alguns gestores na formação, isso ocorre e quando ocorre, ponto negativo para a escola, infelizmente para a escola e para os alunos. Dificuldade com alguns gestores que não priorizam a formação e a forma de estrutura de algumas escolas que especialmente refrente à logística, não só a logística da parte lógica como a parte de infraestrutura como um todo.

Para a articulação entre a formação inicial e a formação continuada, para algumas instituições houve o entendimento institucional da importância de internalizar no processo de formação inicial as premissas abordadas no PNEMe isso é patente em algumas instituições. Os formadores das IES nunca mais serão os mesmos formadores que eram antes, a partir desse material e eles estão fazendo esse movimento dentro dos NDES e dentro dos colegiados dos cursos para adequar ações futuras de formação inicial.

Movimentos para as adequações de currículo das licenciaturas em algumas IES: a minha mesmo a gente já está começando esse movimento. Dificuldades: alcance do Penem dos processos de formação inicial ainda está muito longe de atender o mínimo necessário, apesar de a gente encaminhar materiais e tal, muitos não respondem e não acham que tem que atender o que está preconizado nas diretrizes curriculares do Ensino Médio. A grande maioria dos docentes das formações iniciais não se vêem como profissionais que devem atender à formação de professores para a Educação Básica. Então, basicamente é isso que o Centro Oeste discutiu e trouxemos aqui.

DSC_4693aProfessora Silvia, da Universidade Estadual de Maringá (UEM).

Apresentação do Grupo da Região Sul
Avaliação do Grupo de Trabalho – arquivo pdf

Bom dia a todos, sou a Professora Silvia da Universidade Estadual de Maringá, junto com o Professor Alessandro, o Professor Silvio, grupo de Santa Catarina, do Rio Grande do Sul e Paraná, elaboramos esses pontos de acordo com o solicitado pelo grupo. Tem muito a ver com o que a Região Centro-Oeste já passou aqui para nós e os pontos comuns, o que é bom que isto explica que nós estamos no mesmo sistema, num mesmo projeto de formação.

Articulação entre IES, Seducs e MEC: os avanços aqui dos nossos foi comum nos três estados, a criação do comitê gestor estadual e nesses comitês ter a regularidade dos encontros, isso favorece muito a articulação dessas instituições, vamos dizer assim. A capacidade de negociação entre MEC e IES no sentido de atender a especificidade de cada estado, nós aqui do Paraná com nossas especificidades, Santa  Catarina e Rio Grande do Sul, isso a gente considera importante a articulação e, a ação de articulação entre as Seducs e a IES, que a Centro-Oeste também colocou para vocês. Dificuldades e desafios, sempre juntos, as organizações técnicas do Sismédio foram realizadas após o início do programa. A Mirna falou que eles tem a lógica de trocar o pneu com o carro andando, então é isso que a gente sentiu, é uma forma que a gente tá também vivenciando. Melhorar a comunicação entre a IES e o MEC, em relação à gestão do sistema, isso já foi apresentado, a participação da Seduc desde o início do processo e nesse sentido, essa articulação entre a IES, Seduc e MEC, nós colocamos mais uma instituição, FNDE , que é o próximo slide. Repensar, porque aqui, é a articulação entre IES, Seduc, MEC e FNDE. Acredita-se que é um desafio repensar a forma de elaboração do programa, em face da dificuldade de articulação entre os entes federados, em especial a participação das universidades federais. Por exemplo, no estado do Paraná, as universidades estaduais são representativas, muitos outros programas elas tem assim um envolvimento, então isso atendeu, mas é um desafio para superarmos.

A mobilização e a organização das equipes. Avanços: equipe qualificada do comitê gestor, dos formadores da IES e dos formadores regionais. O trabalho em conjunto da equipe da IES e da equipe da SEDUC. Dificuldades: uma delas foi manter o processo de inscrição no sistema até o início da formação. Limitação dos recursos do PAC para a formação de equipe, e agora a gente vivencia uma questão que é a troca de orientadores de estudo por “n” motivos. Então, na equipe isso desestabiliza um pouco com os outros problemas que a gente tem no sistema, e essas necessidades que nos aparecem durante a execução do projeto. Os avanços, nós colocamos aqui como dificuldades e desafios, por quê? É o que a Centro-oeste colocou também, então: Diante de vários programas para a formação de professor (PARFOR, UAB, PIBID, PRODOCENCIA), nós temos dificuldades na composição da equipe de trabalhar com o PNEM. Por quê? É uma dificuldade? Sim. Mas é um avanço, porque por outro lado temos muitos outros programas, agora como é que é equalizar isso? É porque a fonte de pagamento, a questão de bolsa, isso complica, mas a gente tem que pensar que nós tivemos um aumento que nós não tínhamos esse problema, mas não tínhamos programas. Então, é algo pra ser resolvido, pra ser pensado.

Bom, organização do trabalho pedagógico da formação dos formadores regionais e os orientadores de estudo. Nós consideramos como avanço, a criação do espaço do planejamento entre as equipes, realização da formação dos formadores regionais e orientadores de estudo, e concurso com os formadores da IES. Nós, da região Sul, também desenvolvemos a formação com os orientadores de estudo, dos formadores regionais e os formadores da IES. Também temos a questão de deslocamento, mas temos priorizado esse modo de formação. Os planejamentos da formação dos orientadores de estudo visando o plano de ação, destacados aí em Santa Catarina. Qualificação da hora atividade, com os estudos, com as reflexões, as atividades propostas, isso qualificou a hora atividade dos professores. Rio Grande do Sul coloca a sensibilidade e eu coloquei também a capacidade dos orientadores de estudo na condução das atividades na escola, eles têm se transformado, vai aparecer isso ainda, em líderes. Então, isso vai contribuir para escola tornar um espaço de formação, que pode estar dirigindo, conduzindo essa formação, então a gente colocou isso como avanço. Dificuldades e desafios: a mobilização dos envolvidos para fazer a formação, insuficiência de tempo-espaço para a formação do orientador de estudo, por mais que a gente, a gente considera ainda pouco tempo, mas temos também trabalhado nesse sentido pra dar conta. Proporcionar maior carga horária de formação dos orientadores de estudo em conjunto com os formadores da IES, os formadores regionais.

O material de formação e material complementar, os avanços: possibilitar de desenvolver a formação complementar com a condução das SEDUCS, os cadernos regionais, as diretrizes de estado, entre outros. Então nós temos a possibilidade de fazer essa articulação mesmo que os cadernos do PNEM sejam o fio condutor. Foi destacada a autonomia da IES para inserir um material complementar, no caso do Paraná, complementação com o número de trabalho em rede que é o GEB para acompanhamento tanto pelas IES quanto pela SEDUC dos trabalhos realizados no PNEM. Organização que permite avançar na auto crítica com a modalidade de reflexão e ação. As dificuldades: foi destacado que a questão da avaliação emancipatória não foi contemplada no caderno. Os cadernos não chegaram em tempo hábil, no caso da primeira etapa. A forma de acesso ao material: nem todos os professores possuem tablet. E a de rede de internet limitada.

Escola como espaço e tempo de formação do professor, avanços: estamos em processo de institucionalização da escola enquanto espaço de formação do professor, nós na IES sempre defendemos isso nas nossas pesquisas e a gente tem visto isso acontecendo, e nós assim em vários programas de formação que a gente tem acompanhado. Se a gente pegar o Pró-letramento, pegar o PINAE que agora vem, o PNEM, isso está mostrando a importância e a necessidade que a gente tem defendido tanto nas nossas pesquisas, estava bem bonito nas nossas conclusões né. Então agora sim, precisa mesmo de política pública de formação pra que isso possa acontecer, ou seja, condições objetivas: temos que avançar? Sim, mas a gente está vivenciando esse processo. Aí a questão da utilização da hora atividade, a melhoria da relação na gestão de diferentes níveis, proximidades das escolas com as IES, foi destacada aqui pela região Centro-oeste né, assim contato, formador da IES com as escolas, com os orientadores de estudo. Os orientadores de estudo estão se tornando liderança na escola em contrapartida a um modelo que gestão corporativista e descomprometido com a formação continuada, então vamos dar força para isso continuar acontecendo. Dificuldades e desafios: também como destacou a região Centro-oeste, a falta de apoio e envolvimento por parte de alguns diretores, isso nós temos discutido no nosso grupo também no estado do Paraná, porque a formação não pode ser assumida de forma individualizada, que é o professor que queira estar, que precisa da formação, e sim a escola, o grupo, o coletivo, então pra isso nós precisamos envolver o gestor né, toda a equipe da escola. A organização do professor no tempo da escola, é que foi colocado professores em várias escolas, nós não temos o dia de formação, nós temos feito isso em cronograma pra atender os grupos nas suas diferentes situações. Dificuldade de o professor assumir como protagonista o processo formativo e alguns apresenta resistência ao modelo de estudo no PNEM.

Articulação entre formação inicial e formação continuada. Bom, os outros itens já demonstram esse tópico aqui também. Envolvimento dos professores das licenciaturas nos projetos da formação continuada. Aproximação da IES com a escola. A discussão do PNE, nos fóruns das licenciaturas e outros espaços. E a criação aqui, na Universidade Federal do Paraná, do Pacto para as Licenciaturas. O desafio: mesmo que nós já vimos esses avanços, mas é preciso ser fortalecido, a reação de formação inicial e continuada. O PNEM é um programa indutor em dois grandes itens: reestruturação curricular do Ensino Médio e da Formação Inicial no âmbito dos cursos de Licenciaturas. Eu não sei se o grupo de Santa Catarina ou Rio Grande do Sul quiser fazer algumas colocação, porque nós não tivemos tempo da plenária e nós ficamos de reunir os tópicos, então professor que fazer alguma colocação?

II Seminário do Pacto Nacional pelo Fortalecimento do Ensino MProfessor Juarez, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

Brevemente, no caso de Santa Catarina, em relação a hora atividade, nós temos tido um problema que imaginamos ser uma dificuldade aí em todo o país que é a utilização da hora atividade pelo professor para a formação. Nós entendemos que a hora atividade é um direito do professor e ele deverá ter o direito também, o espaço/tempo pra a formação continuada. Então, a nossa luta em Santa Catarina é por ampliar o tempo dedicado à formação e entender que a hora atividade é uma hora de planejamento de atividade do trabalho docente. Então, me parece que a hora atividade passa a ser um grande desafio no processo da política de formação continuada. E, apenas destacar que como apareceu cadernos regionais, em Santa Catarina nós estamos juntamente com o Rio Grande do Sul, Sr. William e a equipe que está aqui, nós estamos então desenvolvendo uma atividade que supõe a sistematização das principais experiências desenvolvidas na escola durante a formação, e essas experiências significativas se converteram em cadernos regionais que serão publicados e socializados para toda a rede do estado.

II Seminário do Pacto Nacional pelo Fortalecimento do Ensino MProfessora Nara, da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM).

No Rio Grande do Sul nós temos dois destaques: um é o efeito positivo nos estudantes, que eles veem os professores estudando, isso é importante. E a outra questão que nós também destacamos é o apoio incondicional que nós recebemos da SEDUC, inclusive com toda a parte da infraestrutura e o lugar para que esse professor possa participar nas formações.

II Seminário do Pacto Nacional pelo Fortalecimento do Ensino MProfessora Eva, da Universidade Federal do Acre (UFAC).

Apresentação do Grupo da Região Norte
Avaliação do Grupo de Trabalho – arquivo Powerpoint

Bom dia a todos, eu sou a professora Eva, sou da Universidade Federal do Acre e ontem nós conseguimos depois de bem passando do horário juntar algumas informações específicas da nossa região. Então eu vou apresentar para vocês a articulação entre IES, SEDUC e o MEC. Nós colocamos que essa articulação na nossa região aconteceu em alguns momentos de livre e espontânea vontade, outras de livre e espontânea pressão e em alguns momentos ainda precisa que o MEC interceda junto a SEDUC para que eles possam dar um apoio maior. Isso é um período que nós tivemos lá no Amapá, que o MEC possa fazer uma intervenção junto a SEDUC de modo que isso possa ficar ainda melhor do que já está. Então essa articulação entre MEC e SEDUC aconteceu, como eu falei pra vocês, com o MEC não, já foi de uma forma mais tranquila, por isso que nós vamos apresentar ajustes e desajustes.

Quais foram as dificuldades? É, o recurso do Pacto para nossa região é insuficiente por causa da posição geográfica. Só para vocês terem ideia, nós temos lugares, especificamente falando do Acre, que nós já mandamos um formador e um supervisor e ele só pode voltar uma semana depois, porque só existe voo uma vez por semana. E nós temos a opção também de usar o transporte aquático, só que o transporte aquático, ele custa absurdamente caro pra você mandar pra formação uns cinco ou seis orientadores, às vezes uma ida sai em média de R$3.500,00 e uma volta R$3.500,00. As meninas até falaram que em algum momento existe um meio de transporte que sai por R$20.000,00 pra alugar uma embarcação e levar. E em algum momento nós até falamos, nossas estradas, a maioria delas são aquáticas, e o transporte aquático no Brasil ainda é artigo de luxo. Os recursos bloqueados, tem alguns projetos feitos e aprovados depois, dentro desse período eleitoral, então alguns recursos do Pacto junto com a Secretaria mesmo estão bloqueados, o que dificulta mais ainda as nossas formações.

Alguns estados falaram sobre a questão da participação do CONFOR solicitando participações mais ativas, mais junto ao Pacto, de forma que possam nos dar um apoio maior.

Falando em diálogo com os gestores das escolas de Ensino Médio, foi uma das coisas também que acabou nos dificultando, alguns diretores pelo simples fato de não estarem no Pacto enquanto cursistas ou não puderam ter sido orientadores de estudo, eles demoraram um pouco mais para fazer cadastro, eles demoraram um pouco mais para dar o apoio. E aqui a gente deixa esse pedido que talvez na terceira etapa possamos envolver esse diretor de uma forma direta, de modo que ele se sinta parte desse processo e que colabore diretamente conosco.

Escolha da equipe. Esse aí foi uma grande dificuldade principalmente porque como já foi dito, vou só reprisar, muitos dos nossos professores das universidades não tem bolsa, então isso dificultou pra que a gente pudesse ter um professor da Universidade trabalhando conosco.

Mobilização da equipe. O que nós consideramos como avanço foi o início da adaptação à logística que nós pudemos fazer desse material que chegou para gente. Então, essa organização variou de estado para estado mesmo na região norte.

Qual as dificuldades? Falta de internet nas escolas, na região Norte, se os outros aqui também falam da questão da internet, para nós que somos da região Norte isso consegue ser 99,9% falta internet. Sem contar as escolas que ficam, por exemplo, a dez horas, você chega lá subindo, descendo o rio. Ou 3/4 dias que você vai navegando até chegar a escola, lá não tem nem energia elétrica, quanto mais a internet, então essa foi uma grande dificuldade.

Organização do trabalho pedagógico. Tivemos uma grande dificuldade para organizar os trabalhos, até pela falta mesmo de comunicação com os polos que nós temos em determinadas regiões. Material complementar: alguns dos fatos colocados como pouco satisfatório e nós colocamos também os tablets, em alguns lugares nós temos os tablets mas eles estão com defeito, então eles não podem ser utilizados, e alguns lugares não receberam o tablet ainda. E dada a realidade da nossa região, como eu falei pra vocês, a gente tem um fato de um professor que mora lá na zona rural e demora três dias apra chegar até ele, ele não tem rede elétrica pra carregar o tablet. Então ainda se faz necessário na nossa região o material impresso, a gente precisa imprimir os livros e levar para o professor, isso não é só no Acre, Amapá, Roraima e Manaus e tantos lugares. E aí falando de material complementar, eu convido o meu colega do Amazonas falar um pouco mais sobre.

II Seminário do Pacto Nacional pelo Fortalecimento do Ensino M

Bom dia, eu queria complementar que, na verdade, nós iniciamos no Amazonas desde o final de 2013 o processo de análise do material que foi enviado para primeira etapa e pensamos algumas críticas ao material.  Tivemos a necessidade de termos um guia metodológico. Colocamos um guia metodológico quando algo não fica claro nos cadernos. Nós precisamos definir as sequências para formação continuada e buscamos então um ajustamento dos cadernos com conceitos chave, com atividades chave e se tornaram integradas ao longo do processo.

Para isso nós definimos duas equações de aprendizagem que para nós esta sendo significativa. Primeiro, é tratar a questão do estudo e da investigação, a questão para ser indicada que o professor tem que refletir e trabalhar a reflexão, ela deve ser repensada, porque uma certa reflexão não se dá de modo genérico só, nós precisamos, por exemplo, de  conceito e problematização. Então, então o professor se apropria dos seis temas, dos seis eixos temáticos a partir da orientação dos cadernos e no segundo momento ele realiza a investigação sobre os eixos temáticos nas escolas. Para isso, nós potencializamos quatro categorias chaves: quem é o sujeito do Ensino Médio? Qual é o currículo? A formação Integral. E a gestão escolar. Nós estamos tratando de formação do Ensino Médio e conceitos, nesse caso nós precisamos definir, por exemplo, quem é o sujeito indígena, o sujeito ribeirinho, o sujeito da fronteira, e quais são as condições reais que o projeto que pode assimilar. Nós vamos ter em dezembro o Seminário final dessa primeira etapa, e nessa primeira etapa, todos os municípios a partir dos seus seminários municipais trarão para nós um quadro de qual é a situação, quem são os jovens do Ensino Médio no estado do Amazonas, nos municípios. Como é que o currículo se desenvolve nos diversos municípios e escolas e como é que ocorre a gestão. Essa etapa para nós, ela não finaliza em dezembro, ela tem  uma condição para caminhar uma etapa que vem no ano que vem, para 2015.

Então, a gente concedeu o processo em construção, esse guia metodológico, ele está preparado nos seis eixos temáticos dos cadernos, nos tópicos dos cadernos, nós elaboramos  conceitos chaves e nós trabalhamos também com a perspectiva de registros e documentação pedagógica. O registro é entendido como toda a etapa do processo que os cinco orientadores desenvolvem na escola. Para potencializar esse movimento, nós desenvolvemos também no começo do ano uma plataforma digital de aprendizagem, para o acompanhamento dos cursistas. Então,  ao mesmo tempo que eles acessam o SIMEC para fazer a avaliação no que diz respeito a bolsa, ele acessa a plataforma no sentido de que a interação com o formador regional, com o formador da IES, com a coordenação diretamente e ao mesmo tempo ele vai postando todas as atividades que ele vai realizando. O registro, a documentação não é só escrita, mas também imagética, nós temos vídeos, temos fotos, temos situações, por exemplo, que até registraram a planta da escola pra situar a situação real do desenvolvimento da escola do Ensino Médio. Então, esse material a gente vai estar disponibilizado também para o MEC, além do guia nós temos um aporte específico para cada caderno, que nós formamos em equipe nos formadores da IES, dos formadores regionais, um conjunto de slides pra encarar cada processo formativo.

A gente entende então que o processo formativo no Pacto pode avançar mais no sentido de ter uma organicidade, a metodologia da formação continuada é necessária que seja inserida pra se definir bem com o professor o que nós estamos querendo, porque os cadernos são temáticos. Eles não tem a finalidade de aprender essa perspectiva, e ao mesmo tempo que tenha um processo de gestão desse encaminhamento novo, ou seja, do registro, da documentação que gera a avaliação, que gera o planejamento e que gera análise de conteúdo do projeto. É isso, e o material eu vou colocar em PDF. Então muito obrigado.

II Seminário do Pacto Nacional pelo Fortalecimento do Ensino M

E aí entrou justamente nos pontos positivos, que faz aquela equação que a gente acabou fazendo, e também utilizamos materiais complementares elaborados pela IES e pela SEDUC. Bom, os avanços: a aceitação por parte dos professores foi perfeita, os professores realmente estão bastante satisfeitos com o material, estão postando o que estão fazendo, isso é importante. Tivemos a participação de gestores de forma voluntária, eles estão só como ouvintes em algumas regiões, mas como eu falei para vocês, o que foi de recusa ou de aceitação. Então, na maioria dos estados os gestores estão participando como ouvintes.

Utilização da hora aula, já foi falado por outras regiões que ela estava sendo usada. E aqui a dificuldade mesmo é em relação à flexibilidade do horário, que o professor as vezes está em três escolas, e o horário é para ele estar numa escola e ele ainda está em outra, então eles tem usado sábado numa tarde, eles tem usado a noite, e isso tem dado uma incompatibilidade em algumas escolas, mas estamos buscando articulação.

Avanços, as dificuldades nós não temos nenhuma. Não teve nenhuma dificuldade para formação inicial e formação continuada. Pelo contrário, isso tem chegado em algumas universidades inclusive a repensarem a licenciatura de professores de Ensino Médio, e na universidade especificamente nós vamos agora em novembro fazer um fórum para dialogar com o Ensino Médio e as Universidades, a formação que se recebe nas universidades e o que se chega de fato nas escolas. Por mais, obrigada.

II Seminário do Pacto Nacional pelo Fortalecimento do Ensino M

Apresentação do grupo da Região Sudeste
Avaliação do Grupo de Trabalho – arquivo Powerpoint

Os avanços em Minas foram fundamentais para o Pacto e nós colocamos a história da parceria do respeito da comunicação da socialização de informação entre IES, SEDUC e MEC. Isso fortaleceu muito o trabalho do Pacto, tanto é que avaliamos até este momento 100 projetos aprovado confiando esse respeito nesta parceria que foi estabelecida. São Paulo coloca como avanço construção de rede de contatos IES, SEDUC e MEC respeitando o currículo já existente no Estado de SP e procurando trabalhar com os materiais de forma articulada. Rio,  tanto IES, SEDUC construídos processualmente e o Espírito Santo comunicação da SEDUC de técnicos de referencias nas regionais, validação dos projetos, atendimento a algumas demandas especificas do estado, liberação de mais orientadores de estudo e formadores. Então cada estado nosso da Região Sudeste tem especificidades muito grandes e isso a gente sabe que é muito pesado para o Ministério da Educação lidar. Minas é um país, tem um ditado mineiro que diz que Minas é um país num país muito grande. Só a Federal de Belo Horizonte tem 10 mil professores para vocês terem ideia do tamanho de Minas. As dificuldades são atrasos dos repasses orçamentais, articulação entre o Pacto e a proposta de Minas Gerais já tínhamos uma proposta chamada Reinventando o Ensino Médio e foi muito difícil articular o material pensado pelo MEC com o material pensado anteriormente por Minas Gerais. Difícil convencer os professores que estamos estudando desde janeiro o material para poder convencer os formadores da IES de que tinha que fazer esse diálogo entre o Pacto e o projeto pensado para Minas Gerais.

Precisamos uma melhor articulação IES, SEDUC e MEC considerando especificidade no Estado de Minas e acrescentar no Sismedio o trabalho dos orientadores de estudo, porque Minas assumiu para universidades a formação dos orientadores a gente achou que não deveria deixar a secretaria de estado fazer isso sozinha. A conciliação São Paulo de agendas profissionais e pessoais para a realização das atividades do Pacto esse é um desafio com dificuldades. Rio de Janeiro com dificuldade de e equipe em função de não poder dar conta definição de repasses via sistema para as IES estaduais e SEDUC. Temos também um número alto de professores temporários, 71% carga horária de trabalho isso para o Espírito Santo greve dos professores da rede demora na entrega dos tablets. Em relação ao MEC não obtivemos resposta a solicitações.

Mobilização e organização das equipes; Minas o primeiro seminário nosso foi em março todas as IES estiveram presentes foi um momento importantíssimo para conhecer a SEDUC e toda a equipe, e esse era um desejo das universidades porque Minas tem muita experiência em alfabetização, educação infantil e o ensino médio era um desejo das universidades e as portas eram totalmente fechadas. O MEC nos ajuda a entrar nas escolas de ensino médio, os professores formavam nas universidades e nunca mais voltavam e isso para nos foi extremamente positivo. Outra coisa positiva foi que a secretaria de estado nos deu o banco de dados que eles tinham e isso facilitou muito o nosso trabalho. Eles tem um banco de dados organizadíssimo com professores, diretores e as federais não tinham nada disso.

Minas tem um diferencial na mobilização e organização, nós fazemos reunião em BH uma vez por mês por conta do tamanho do estado e por conta que Minas já têm uma proposta curricular. Fazemos as reuniões pedagógicas para acertar o que as universidades depois que vão embora vão fazer porque se não cada uma estaria fazendo uma coisa totalmente diferente do estado. Rio de Janeiro,  gestão democrática foi feito um relato muito bacana acho que depois quando a gente tiver um tempo e conhecer o que, que o Rio chama de gestão democrática ficou muito legal. São Paulo, boas  articulações das equipes IES e SEDUCs, mobilização e participação do MEC para o crescimento das demandas do estado. Espírito Santo seminário estadual também com articulação entre os profissionais envolvidos.

As dificuldades dos desafios na comunicação e organização das equipes Minas. Composição das equipes das IES por conta que todo mundo relatou que a maioria já tinha bolsa. Então, nós temos muitos voluntários, composição da equipe da SEDUC em relação aos formadores e supervisores porque Minas tem 100 mil professores que por conta de um candidato não foram efetivados e ai nós temos um problema serio em Minas Gerais que também não posso falar quem é. E o Rio de Janeiro teve um atraso no inicio das atividades, do projeto, greve dos professores, da rede não ter tido oportunidade de fazer sensibilização nas escolas. São Paulo grande número de envolvidos no projeto de formação e Espírito Santo as orientações do MEC em relação a etapa de inscrição do sistema é uma dificuldade, temos dificuldades dos profissionais no uso do sistema e acho que isso para todas as universidades. O que eu falei para Mirna em relação a nós de Minas é que estamos aprendendo a lida com o sistema que não era conhecido e estamos fazendo um esforço também.

Minas, a formação dos orientadores pelas IES no projeto original era de competência do estado, o trabalho pedagógico é coletivo coordenado entre as IES e SEDUC. A SEDUC na pessoa do Jorge tem sido importantíssimo para nos ajudar a entender o estado, o estado de Minas tem efetivo, ex efetivado, é um tanto de nome até que a gente aprendeu com o Jorge, uma pessoa muito importante para ensinar a máquina do estado como é que ela funciona. Rio de Janeiro: divisão de tarefas de forma interessante tanto na formação dos formadores e orientadores. Espírito Santo ação do sistema de compartilhamento no Google Drive, Facebook de formação e os desafios e dificuldades são cumprimento da primeira etapa sem a aprovação dos projetos, no caso da SEDUC sem liberação de recursos e saímos pedindo dinheiro emprestado para todo mundo gente. Espírito Santo o número de orientadores é insuficiente pelo número de turmas que foi para o Pacto. Rio de Janeiro dificuldades geográficas de deslocamento: plataforma Sismec poderia disponibilizar materiais interessantes para os participantes. São Paulo não se aplica ele vai falar.

(Professor de São Paulo) Bom dia, só quero comentar que no caso do estado de São Paulo nós não iniciamos ainda com o seminário, que está previsto para agora 13 de novembro, e tudo dará certo. Então, a nossa contribuição aqui foi em relação exatamente às duas primeiras questões que tratam das articulações com as instituições de ensino superior, a articulação dentro da própria rede. Então, as demais relações vocês poderão acompanhar que a gente colocou que não se aplica justamente por isso, por nós não termos condições ainda de avaliar por não termos iniciado. Obrigado

(Professora de Minas retoma) Material de formação e material complementar, Minas Gerais o grande avanço integrar o caderno do Pacto com o Reinventando o Ensino Médio, uso de sites, blogs, plataforma Google para disponibilizar compartilhamentos de materiais, disponibilizar os materiais pelo sitio de formação de professores pelo Observatório da UFMG e tantos outros materiais publicados sobre jovens, sobre o currículo do ensino médio. São Paulo ele já explicou o porquê não se aplica.

Espírito Santo trabalho exclusivo com o caderno do Pacto, os cadernos são sempre bem avaliados, a formação contribuiu para a mudança da postura profissional de nossas práticas pedagógicas, lá o caso é super bacana por que lá só tem o caderno do MEC ao contrario de Minas e São Paulo que não experimentou ainda. O Rio que tem uma produção feito pela SEDUC que é uma coisa legal também porque normalmente o material é feito pelas IES.

As dificuldades, Minas limitações dos tablets, os supervisores chegam na formação a maioria dos orientadores os tablets não estavam ligados, alguns não funcionam e por ai vai, dificuldades dos professores em utilizar, então são duas coisas a limitação do próprio tablet para acompanhar todos os processos que nós pensamos e a limitação do professor para utilizar o tablet. Rio de Janeiro: maior interlocução com a prática em relação aos conteúdos e abordagens do material, falta de material que abordasse o protagonismo do professor.  São Paulo novamente não se aplica. Espírito Santo baixo número de professores efetivos, condição de trabalho dos professores as dificuldades e desafios.

Escola como espaço e tempo de formação do professor: Nós conversamos que esse é um tema que aparece em todas as pesquisas, todos os debates e o grande desafio do currículo, do Pacto. Em Minas, agora que está começando pois em setembro que os orientadores foram formados e estão começando nas escolas. Então nós vemos a escola como um importante espaço e por quê? Por que a partir do momento que Minas pisou nas escolas dobrou o número de pessoas querendo fazer o curso como ouvinte porque não fizeram a inscrição na data correta. Então, nós vamos ter um número muito grande de ouvintes porque eles não estavam acreditando no Pacto e só começaram a acreditar depois que o Projeto chegou na escola.No Rio de Janeiro temos a valorização do cotidiano escolar.Em São Paulo ainda não chegou na escola. E no Espírito Santo a escola está funcionando como um espaço de formação.

As dificuldades: organizar e trabalhar com as diferenças e as especificidades da escola; trabalho simultâneo com os inscritos no Simec que tem todo aquele processo de avaliação e os ouvintes, então tem que pensar como fazer isso. No Rio a desconstrução do atual modelo para a construção de um novo modelo. São Paulo ainda não teve a experiência. Espírito Santo, a não inclusão do diretor na formação e a organização do trabalho pedagógico. Os diretores de um modo geral estão pedindo muito para participar.

Articulação entre formação inicial e continuada: Em Minas Gerais, o MEC pela primeira vez, na avaliação das Universidades, busca incentivar as Universidades para articular formação inicial e continuada e isso sempre foi tratado separadamente e isto está sendo visto pelos Pró Reitores de Extensão de Pesquisa e de Graduação como muito positivo porque eles são obrigados a sentar  na volta de cada fórum e conversar porque eles guardavam pra eles tudo que ficava combinado nos fóruns, passando a responsabilidade para as IES de fazer essa interlocução entre formação inicial e continuada. Minas já tem inclusive programado nos nossos projetos seminários – a exemplo do que vai acontecer em Fortaleza – para discutir formação inicial e continuada, isto já estava nos nossos projetos. Rio de Janeiro: troca de saberes e diálogos possibilitando a continuidade da formação. São Paulo: ainda não chegou nesse processo de articulação. Espírito Santo: Seminário entre Seducs, UFES e Fóruns de Licenciaturas.Então vocês estão vendo que de uma forma geral todos estão pensando neste articulação entre formação inicial e continuada.

Dificuldade e desafios: Minas Gerais realizar o que está nos projetos, pois temos muito pouco tempo pra realizar tudo que está lá. Seminário Mineiro de Formação inicial e continuada. No Rio de janeiro: Seminário de Licenciaturas. São Paulo ainda não chegou nesta etapa.
Espírito Santo: Sensibilizar as licenciaturas quanto às novas DCNEM. Aliás, esse é o nosso grande desafio de todas as IES.

II Seminário do Pacto Nacional pelo Fortalecimento do Ensino MProfessor Herbert Lima, da Universidade Federal do Ceará (UFC).

Apresentação do Grupo da Região Nordeste
Avaliação do Grupo de Trabalho – arquivo Powerpoint

Meu nome é Herbert Lima, sou professor da Universidade Federal do Ceará e vou apresentar aqui o que foi discutido no coletivo pelos colegas da Região Nordeste.

Ontem nós fizemos o encontro com os estados da Região Nordeste e nós implementamos a seguinte dinâmica: fizemos sub-grupos entre os nove estados e depois nos reunimos numa plenária geral e fizemos um levantamento de todos os avanços e desafios de cada estado e logo em seguida nós compilamos esse documento único pra que possamos expor aqui.

Articulação IES/MEC/SEDUC:

Avanços: As iniciativas que tem tido dentro dos encontros nacionais e os momentos também em nível de estado. Alguns estados reforçaram a importância de se conceber e fortalecer um comitê a nível executivo. Outro ponto também muito marcante é essa sensação de planejar a ação depois executá-la dentro da ação do programa. O envolvimento de diferentes universidades dentro dos estados, muitas universidades como Bahia, Pernambuco, Ceará estão descentralizadas em pontos diferentes, então o Pacto acabou aproximando essas instituições de Ensino Superior para discutir questões relacionadas a formação de professores; a boa pactuação entre as instâncias.

Dificuldades e desafios: o desenvolvimento de pesquisas nas instituições, assim como outras instituições já citaram aqui, que anseiam a necessidade de pesquisas junto ao próprio Pacto; Encontros ordinários em alguns estados, essa dificuldade de se estabelecer um contato de maneira periódica; as dificuldades do Sistema que já foram amplamente citadas aqui nas falas anteriores; o uso dos recursos para custeio tanto os recursos que foram descentralizados nas nossas matrizes orçamentárias por força da ação 20RJ, assim como também em alguns estados a dificuldade de execução do Pacto; algumas informações que acontecem numa ponte direta da escola com o MEC. Algumas escolas, em alguns estados apontaram que os professores, o diretor, recorrem diretamente ao MEC e vem uma informação truncada, diferente daquela que está sendo gerenciada a nível de estado; e o estabelecimento das coordenações estaduais, que por um lado, esse é um avanço em alguns estados e em outros há essa dificuldade ainda de composição dessa coordenação. Aí muitas vezes por uma situação de conflito entre a IES e a Secretaria estadual; o envolvimento de todas as IES do Estado, acho que assim como outros estados aqui há diversas universidades a níveis federal e estadual e nem sempre essa conversa é harmoniosa; a demora da articulação da abrangência da formação principalmente pra redes com um grande número de professores; um retorno mais ágil com relação às dificuldades do sistema; e a formação da coordenação estadual com reuniões periódicas ou mensais.

Mobilização de Organização das Equipes:

Avanços: Essa mobilização respeitou muitas vezes a divisão regional que já existe nos estados, seja por meio de Coordenadorias ou Diretorias regionais, então o Pacto acabou consolidando e fortalecendo essa rede que já existe na organização dos estados; a participação de técnicos nas Diretorias regionais na estruturação do Programa; o envolvimento de diferentes segmentos da escola: coordenador pedagógico, diretor, professor mesmo não estando oficialmente, muitas vezes como cursista; e a viabilização do apoio logístico do espaço físico. Nós temos um país de dimensões continentais, nós temos estados com dimensões muitas vezes maiores do que países e o Nordeste está nesta estrutura bem como o resto do país. Alguns estados, como é o caso do Maranhão, citou a importância de se fazer esse levantamento e cadastramento de toda a rede (quase 15mil professores); a seleção dos formadores das IES: muitos formadores das IES já são vinculados a outros programas de formação de professores e há esse desafio de compor essa equipe junto ao Pacto; o esforço dos formadores regionais e dos orientadores de estudos em sensibilizar e motivar os gestores das escolas sobre a importância do Pacto; surgimento de novas lideranças e o fortalecimento da relação entre a SEDUC e a articulação entre a IES e a formação de professores.

Dificuldades e desafios: A seleção dos formadores das IES volta a ser de maneira redundante a ser um desafio; o Sistema: desafios de cadastros, de uso de avaliação, já foi amplamente citado aqui; a liberação e organização dos Orientadores de Estudos junto às suas respectivas unidades escolares, assim como dos formadores regionais, nós sabemos que isso envolve a disponibilização desse professor que está em sala de aula e vai para uma atividade de formação ou de preparação do encontro; a permanência dos cursistas na formação e esse é um desafio por motivos diversos, por greve, por divergências sobre o programa, por divergências de caráter político e fazer com que esse professor permaneça ao longo desses 10 meses, ao longo da primeira e segunda fase é um desafio; e a desmobilização que pode ocorrer em função de situações diversas: o atrasos de bolsas, a dificuldade de acesso ao sistema ou a ausência em um encontro de formação, isso pode desarticular e foi um desafio apresentado pelos estados; eventuais divergências em função de calendários de greve. Sabemos que em alguns estados houveram essas articulações de greve e isso pode impactar do cronograma de execução do Programa. E também o desafio sobre logística e ações dos encontros e acho que no Norte passou por uma situação semelhante a do Nordeste, dependendo de onde você desloque os professores, faça o encontro com o formador regional, você vai desprender um recurso logístico, um movimento físico e geográfico que é razoavelmente grande em alguns estados; alguns estados citaram também que os professores sobre determinados temas que foram trabalhados em formações anteriores se sentem motivados a discutir em determinados debates; conciliar a disponibilidade dos formadores da IES com as datas de formação, professores ligados a cursos de licenciaturas e pedagogia ou que trabalham em cursos de formação de professores tem que incorporar às suas atividades e às suas demandas de trabalho a participação e a contribuição do Pacto e a não inserção de professores recém concursados ou que eventualmente não estão no senso.

Organização do trabalho pedagógico:

A implementação e a potencialização da hora-atividade; os momentos de estudos presenciais, individuais, coletivos e a distância. Alguns estados citaram aqui o uso de plataformas, de ambientes virtuais como apoio e também tivemos no Nordeste essa mesma experiência. Trazer questões para a formação que efetivamente atrelam a figura do aluno, discutir questões do currículo, da avaliação, da juventude é importante para o professor se rever como sujeito ativo no Ensino Médio e outras metodologias como a aprendizagem cooperativa, desenvolvimento de projetos ou de situações problemas dentro da escola.  Alguns estados optaram por não usar a mesma sequencia lógica que os cadernos se apresentam (I, II, III, IV, V, VI), foi utilizada uma metodologia em que os cadernos eram utilizados como fonte de consulta principal, porque nós temos um pacto nacional que norteiam as nossas ações, mas ao mesmo tempo foi respeitada a autonomia que cada universidade, que cada grupo de formação implementou  na hora de formar o seu  estado. O aumento da carga horária, alguns estados optaram por implementar uma carga horária menor respeitando a carga horária de 96h e 200h que é o mínimo, mas também ampliaram e implementaram a formação com uma carga horária maior; organização de materiais didáticos complementares e até a participação e organização dos formadores regionais nas pesquisas, sendo orientados e conduzidos pelos professores das universidades, pelos formadores.

Então, se induziu uma cultura que muitas vezes distanciava dos professores da escola básica que anseiam por pesquisa, por uma continuidade na formação acadêmica dentro do Mestrado, Doutorado, então o Pacto tem incentivado isso no Nordeste; o aprofundamento da formação dos Orientadores de Estudo, sob a possibilidade de formação coletiva. Dá  essa autonomia aos formadores regionais, respeitando essa linha principal dos princípios do Pacto e também aprofundarem questões regionais e trazer para formação junto dos orientadores de estudo temas a mais do que foi trabalhado na própria formação com os formadores regionais; uma organização de ações estratégicas dos sujeitos durante a etapa de formação, então diferentes metodologias, estratégias, implementações de ações inovadoras foram construídas de maneira coletiva entre os formadores das IES e os formadores regionais.

Dificuldades e desafios: Dificuldade de liberação de professores em eventuais atividades além do espaço da escola; disponibilidade de materiais em níveis e em temáticas diferentes e acho que isso será tratado melhor na segunda etapa; validação dos professores no sistema; uma dificuldade logística envolvendo muitas vezes nesses encontros nós envolvemos custos de deslocamento, de alimentação e alguns estados passam por esta dificuldade no Nordeste; liberação dos recursos do Pacto que já foi citado anteriormente; e o tempo para o desenvolvimento das atividades, alguns estados demandam um tempo de formação seja qual a etapa […]. Assegurar a base legal do Pacto, questões sobre recuperação paralela, PPP, etc.; consolidar o trabalho da formação no âmbito da unidade escolar e este é um grande desafio, em alguns estados isto ficou bastante evidente; a apropriação do conteúdo, não por área, mesmo os professores com as suas especificidades de cada área, já nesta primeira etapa esperavam ou tinham esta expectativa, da especificidade por área, então tem que haver um momento de explanação, de esclarecimento que este é o momento da segunda etapa; e a dificuldade de se implementar a hora de planejamento ou a hora atividade.

Sobre o material de formação:

Alguns pontos que a região nordeste apontou são semelhantes aos que as demais regiões já citaram. A contemplação das áreas de conhecimento e a discussão sobre o trabalho pedagógico por um viés mais pedagógico nesse momento inicial do Pacto, a utilização de conteúdos diversos, materiais digitais, materiais regionais, fichas, formulários, instrumentos de avaliação que foram construídos naturalmente em cada estado; a criação de materiais audiovisuais, como vídeos, o uso das redes sociais, tudo isso dinamizou a utilização dos cadernos que foram disponibilizados tanto na versão PDF quanto na versão em e-book. Uma avaliação positiva em geral sobre os materiais que foram utilizados como base e uma reflexão importante que foi apresentada por alguns estados que são as questões que tratam sobre temas além dos temas específicos do currículo do ensino médio então questões ligadas à gestão democrática, juventude, comunidade escolar.

As dificuldades relacionadas aos dispositivos móveis, tablets, acesso ao material digital, acesso à internet, esse também é um desafio na região Nordeste. E as IES disponibilizarem outros materiais, enquanto em alguns estados a complementação da formação nasce a partir do momento da construção e da criação de novos materiais que vão agregar valor aos cinco cadernos da primeira etapa, em outros estados havia uma necessidade de que a IES deveria ter feito isso, materiais complementares além do que está posto com as diretrizes nacionais do Pacto. Algumas opiniões com relação ao texto dos cadernos que repetiam alguns pontos, ausência do debate sobre as diversas modalidades do Ensino Médio: o Ensino Médio Profissional, a escola rural, indígena e etc., alguns estados demandaram um maior aprofundamento sobre essas questões; um grande desafio é tentar compreender como os cadernos e o Pacto podem ser autores de mudanças no aprendizado dos alunos, de que essa formação que está sendo feita nesse primeiro estágio num reflexo direto para o professor, como é que isso pode se refletir na ponta, na prática efetiva na melhoria de qualidade do aprendizado dos estudantes.

Sobre a escola como espaço de formação:

Os avanços: o Pacto ser um Programa, ser uma ação de formação dentro do contexto da escola reflete de maneira positiva na prática docente, segundo alguns estados; a organização dos horários dos professores pro estudo pra formação, isto também é uma ação inédita em algumas escolas; a experiência de discussão coletiva sobre as dificuldades, um momento de desabafo, como algumas universidades colocaram, partilha, troca de experiências boas e difíceis, limites e possibilidades dentro da escola e em diferentes dimensões sejam elas administrativas, pedagógicas, relacional ou política; a elucidação das dificuldades da escola, é importante por meio do Pacto perceber que fica claro a identificação desses problemas mas se compreender melhor a realidade da escola de Ensino Médio, a mobilização das escolas por si só pra olhar para essa realidade; o uso dos espaços da escola nos finais de semana, alguns estados colocaram que aos sábados os professores se reúnem pra um eventual momento que o encontro não contou com a participação de todos, ou que a discussão não foi suficiente naquele tempo destinado a formação, então esses horários complementares também são utilizados.

Os desafios e dificuldades, também de maneira redundante: a participação do gestor; em alguns estados essa adequação do horário do Orientador de Estudos; a compatibilização com o calendário escolar a distribuição inadequada de alguns professores seja na modalidade de professor cursista, orientador de estudos, ou formador regional, isso mais em nível de sistema; organização dos tempos e horários considerando a duplicidade de alguns professores que eventualmente estão lotados a mais de uma escola; dificuldade de efetivar propostas na escola devido ao descomprometimento de alguns gestores; a dificuldade de conciliação dos horários e esse é um desafio da carga horária do professor em sala de aula junto à formação já que em alguns estados ainda não está consolidado essa questão da hora atividade.

Por último a relação entre a formação inicial e continuada:

A implementação de Programa é uma ação importante; os Seminários que em alguns estados envolvem PIBID, Prodocência, PARFOR, então, há estados do Nordeste que já houve essa convergência entre o Pacto e esses programas de formação de Professores; reflexão da IES em articular com a SEDUC a formação inicial, então havia um certo distanciamento entre os cursos de formação inicial nas Universidades por força das licenciaturas e o Pacto de alguma maneira quebra esse paradigma e aproxima a licenciatura da rede de Educação Básica. Um outro ponto também interessante que por meio do Pacto foi possível que algumas Universidades do Nordeste identificassem indicadores de que houve um aumento ou uma melhoria na formação dos professores que estão vinculados às redes de ensino alguns, inclusive, com nível de graduação. Alguns anos atrás não era possível fazer esse mapeamento sem o Pacto e hoje é possível identificar o nível de formação dos professores à luz do olhar das IES a partir do momento em que fazemos todo esse levantamento de dados estatísticos e de informações sobre o Pacto. E, também, um outro ponto que foi citado, os professores que trabalham com as licenciaturas estão muito próximos a disciplinas como Pratica de Ensino, Metodologias de Ensino, se aproximarem também da escola pública por meio do Pacto e trazer nas suas práticas com os professores na formação inicial nas Universidades essa realidade aprendida por meio do Programa. Os desafios e dificuldades: algumas IES em alguns estados precisam assumir esse desafio do Pacto de maneira melhor, se por um lado nós temos ganhos em relação ao PIBID, PARFOR, em outros estados ainda é um desafio de convergir essas políticas de formação de professores junto ao Pacto; levantar as discussões e as demandas do Pacto é um desafio; as questões burocráticas que envolvem instancias das IES, em alguns estados também foi citado como desafio; e equacionar o tempo com a disponibilidade dos professores das IES; e a realização dessa formação reverta  de alguma forma na formação e no currículo das licenciaturas.

Curitiba/PR, 21/10/2014.

II Seminário do Pacto Nacional pelo Fortalecimento do Ensino M

Fotos: Gilson Camargo

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *