Mesa 2: Indicadores e resultados das Etapas I e II da Formação Continuada do Pacto Nacional pelo Fortalecimento do Ensino Médio. SEB/MEC.
PROFESSORA MÔNICA
Olá, oi pessoal vamos começar então?
A nossa atividade agora é de avaliação dando continuidade ao primeiro debate de Avaliação das Ações que as Universidades e Secretarias Estaduais de Educação realizaram na primeira e segunda etapa do Pacto.
Nós conseguimos olhar no SIMEC o desempenho da nossa universidade, nenhum de nós tem acesso ao conjunto das 52 universidades de coordenação geral. Então nós pedimos a Mirna vai apresentar o que elas que eles conseguiram extrair do SIMEC pra trazer pra nós.
E nós vamos nos grupos de trabalho complementar essas informações, por isso que vocês receberam um roteiro de avaliação, tudo bem? Esta na pasta o roteiro, e esse roteiro ele traz um conjunto de informações que não estão no SIMEC.
Vou chamar então a Professora Mirna Araújo que acompanha desde a primeira etapa ou até mesmo antes dela, todo o nosso cenário, as articulações para que saísse essa formação continuada e a Laura novamente. A intenção agora é trazer alguns indicadores, alguns deles estão no caderno de resumos, não sei se vocês já chegaram até o fim dele. Nós temos os dados de evasão principalmente porque isso é uma coisa preocupante, nós vamos tratar disso depois como um dos critérios pra fazer avaliação desse programa. Mas nós colocamos esses dados justamente pra que cada universidade se olhe e vejam um pouco em relação às outras, esta bom?
PROFESSORA MIRNA ARAÚJO
Boa tarde.
Mais uma vez é um prazer está aqui com vocês, esse seminário faz parte de um grande trabalho da Universidade Federal do Paraná. Então encerrando aquele primeiro plano de trabalho nesse Seminário de Avaliação das Ações do Programa.
A Monica me pediu pra trazer tudo o que eu tivesse em relação aos dados do Brasil da formação, então vamos apresentar isso aqui. Nós estamos terminando de fechar dentro do SIMEC o perfil “consulta” pra que vocês tenham uma consulta do país inteiro. Pode ser objeto de pesquisa nas universidades, então os coordenadores terão esse perfil tanto os coordenadores, como os coordenadores regionais, supervisores pra que possa fazer essa análise do todo. Nós sabemos que tem muitas pesquisas em relação ao programa então nós estamos terminando de organizar esse perfil pra vocês.
Vou passar pra Laura pra ela começar.
PROFESSORA LAURA ROSSI
Bom vou fazer breves comentários sobre avanços e desafios que nós avaliamos no MEC na Secretaria de Educação Básica, depois passo a palavra pra Mirna que além de gerir o sistema e ter todas as informações e quem participou das duas etapas e é quem pode fazer uma avaliação mais colada a realidade.
Alguns avanços identificados que nós valorizamos são a constituição de grupos de professores de atividade de formação na escola, utilizando parte da carga horária destinada a atividades extraclasse, isso foi uma conquista.
A participação do coordenador pedagógico também nas atividades formativas que é uma especificidade do Pacto Nacional pelo Fortalecimento do Ensino Médio, nós tentamos incluir isso no Pacto da Alfabetização estamos começando agora nesse ciclo, nesse III ciclo da Alfabetização a incluir o coordenador pedagógico por entender que ele pode fazer um papel de mentoria dessa formação dentro das escolas.
E a valorização da escola de educação básica como espaço formativo, isso é um ponto muito importante, diz respeito, dialoga com o primeiro é claro, que um verdadeiro desenvolvimento profissional de formação continuada que seja de fato contínua na carreira, ela precisa da escola desse lugar de formação. Que aqueles professores ali não simplesmente vão e deem sua aula e saiam dali pra outras atividades, muitas vezes dão aula em mais de uma escola. Mas a possibilidade de você ter alguma fixação de professores numa escola e a formação continuada acontecendo ali, é um grande avanço pra educação do país. E essa valorização e a possibilidade de ter a escola como espaço de formação, é um grande avanço na nossa opinião. E também o alinhamento da formação dessa concepção com as diretrizes nacionais mais cedo apresentadas pela professora Malvina.
Alguns desafios naquela ocasião na adesão das unidades federativas num ano de eleição estamos vivendo isso agora com o Pacto da Alfabetização, é sempre mais difícil num ano de eleição você ter essa adesão, a adesão das unidades federativas, então esse foi um desafio.
O repasse dos recursos para as universidades estaduais por meio do PAR esse continua sendo um desafio muito grande, nós temos grande dificuldade na Secretaria de Educação Básica de repasse de recurso a estaduais o que dificulta, nós sabemos, a própria finalidade dos programas, tendo que depender mais das universidades federais. Estamos já fizemos isso no Pacto do ensino médio a Mirna pode detalhar, e estamos tentando colocar mais estaduais no Pacto da Alfabetização também, às vezes como adjuntas das federais, porque como a dificuldade de repasse de recurso permanece, mas a intenção de chamar maior quantidade de universidades estaduais para jogo, porque são elas que onde os professores estão.
A ampliação da dimensão prática da formação no espaço escolar é um desafio também e a avaliação dos resultados da formação sobre a ação pedagógica, o desempenho escolar dos estudantes, e os indicadores educacionais. Um pedaço dessa avaliação estamos fazendo agora então é com grande prazer que passo a palavra a Mirna pra falar um pouco da avaliação do MEC depois ouvi-los sobre avaliação das universidades, muito obrigada!
PROFESSORA MIRNA ARAÚJO
Bom, a apresentação está no site a Monica já avisou então não precisa se preocupar com as fotos.
A Laura apresentou os avanços e desafios na visão do MEC, nós apresentamos esses avanços e desafios no relatório de gestão da Presidência da República, e achei por bem trazer pra que vocês possam comparar com aquilo que nossas universidades, como elas avaliaram o programa.
Bom, aqui eu tenho, eu trouxe essa mapinha que mostra o relatório final sobre a execução da formação. Então o Sis Pacto ele vai armazenado todos os dados do processo então acho que o Sis Pacto traz uma transparência em relação aos órgãos de controle, justificando o pagamento de tantas bolsas mensais.
E lá no final nós pedimos que vocês fizessem o relatório final, seria um relatório de prestação de contas pra que possamos encerrar todo programa e ter isso disponível para os órgãos de controle.
Nós temos 46 universidades cadastradas, destas 30 já encaminharam o relatório. Então estamos trazendo a visão de 30 universidades e a visão parcial de 8 universidade que ainda não finalizaram seus relatórios. Também temos 8 universidade que não iniciarão investimento, então pra nós encerrarmos uma etapa e ter a perspectiva de uma próxima etapa então nós temos que cumprir com essa atividade final que é o relatório final que a universidade preenche. Nós temos ali todas as universidades que participaram do programa e a questão dos relatórios.
De acordo com as universidades que preencheram os relatórios nós temos como avanço a valorização do professor da rede pública por meio de oferta de formação presencial e a concessão de bolsas de estudos. Então é um avanço dentro do processo de formação. Formação para os professores no seu ambiente de trabalho, então formação na escola. O chão da escola como local o lócus da formação.
Também houve avanço de acordo com as universidades é a parceria entre diferentes atores. Então nós discutimos formação na universidade, na escola, no âmbito da secretaria, no ministério da educação um esforço conjunto. E as universidades consideram isso como um avanço no âmbito do programa.
Construção do diálogo interdisciplinar entre professores, e fortalecimento do trabalho coletivo, outro avanço de acordo com as universidades.
Ainda em avanço acho que professora Betânia do Ceará falou muito bem que é uma coisa que eu estou sempre batendo nas nossas discussões é que o pacto aproximou a universidade da escola pública, e isso foi muito importante para o professor.
As avaliações que temos, temos visto uma pressão muito grande dos secretários de educação pra que se de continuidade ao programa e que apare todas as arestas e de continuidade no programa.
Com desafio as universidades colocaram: atrás de repasse de recursos para os Estados e nos pagamento de bolsa. Para os Estados foi aquele recurso que alguns Estados não receberam porque tinham problemas no PAR e então não puderam receber, e isso já chegou do meio para o final. E o pagamento de bolsa que são desafios difíceis para o MEC vencer, porque não depende somente de nós; quando você faz, a função é sua, a atribuição é sua você pode cobrar mais. Quando é do outro então isso é um problema do tesouro nacional já disse isso outras vezes pra vocês, a liberação de pagamento de bolsas, até hoje nós devemos ainda recurso em bolsa.
Material: poucas propostas de atividades voltadas para interação com os estudantes.
Aprimoramento do sistema informatizado de gestão e monitoramento o Sis Pacto que é um desafio; nós sabemos de todos os problemas que o Sis Pacto têm Implementação do programa em período eleitoral, então esses foram os desafios elencados pelas universidades.
Ainda como desafio: distanciamento entre formação da IES e professores da educação básica. Modelo formativo não favoreceu a interlocução entre os atores. Vemos em algum Estado isso muito forte, e outros essa relação ela é muito próxima.
Integração do gestor escolar ao processo formativo; ampliação da carga horária dos orientadores de estudo como desafio.
Expectativas para III etapa: desenvolvimento de projetos nas escolas voltados a integração dos componentes curriculares e áreas de conhecimento.
Nós não temos uma proposta para a III etapa, mas nós temos um diálogo que nós iniciamos internamente e que nós queremos compartilhar com vocês, e compartilhar com todas as instâncias que estão diretamente ligadas que nós vamos falar amanhã.
Os investimentos do programa: esse foi investimento na 20 RJ – dos 32 milhões disponibilizados na ação orçamentária das universidades, de acordo com os relatórios apenas 11 milhões que nós temos de executado porque? São várias as causas disso, em alguns locais o recurso vai na matriz orçamentária, e o financeiro vai quando é executado quando é liquidada a despesa. E esse recurso chega à universidade no bolo da universidade com aquele total e quando chega lá à reitoria, e eu concordo plenamente com isso, primeiro liquida as contas fundamentais água, luz, servidores e então fica faltando o programa por quê? Porque em muitos casos no ano de contingenciamento a universidade diz assim: MEC liquidei 5 milhões e o MEC diz: estou lhe mandando 3, ele liquida o que é fundamental. Então em alguns locais realmente isso aconteceu; nós temos que considerar também que nós temos 16 universidades que não concluíram o seu relatório, então nós temos mais informações pra acrescentar nesse relatório. Mas nós consideramos uma execução financeira baixa, porque não foi nem 50% daquilo que nós tínhamos definido.
Os investimentos em bolsa por perfil: 481 milhões em bolsas pagas pra todos os perfis que compõe o programa.
Nós também gastamos quase 40 milhões com bolsas de pessoas que desistiram e não concluíram, é muito porque é o que temos pra 2016. Então considerando um ano de contingenciamento nós gastamos um recurso alto; e não sabemos por que as pessoas não quiseram concluir o programa, isso em termos de professor, coordenador pedagógico e orientador de estudo.
O investimento total foi esse, em bolsas e custeio e ainda temos aguardando recurso do tesouro pra terminar de pagar 32 mil reais em bolsas, então o total do Pacto do ensino médio é 492 milhões esse é o investimento.
Como eu tirei isso tudo, vocês podem ter curiosidade: mas como é que você tirou tudo isso? Então lá no Sis Pacto vocês vão visualizar aquilo que é da universidade de vocês, mas em breve vocês vão conseguir visualizar do país inteiro.
Os indicadores de desempenho: vocês entram no relatório de vocês e naquela última abinha que é relatório final, você consegue tirar esses indicadores, que o sistema gerou a partir da execução de vocês.
E como é que eu sei quem desistiu quem não desistiu, porque a pessoa tirou nota baixa? Então lá no mesmo lugar “aprovar equipe” se você clicar naquele ícone você vai saber por que aquela pessoa não recebeu a bolsa? O que aconteceu com ela. Isso é mesmo a titulo de informar quem quiser ver isso, fazer uma pesquisa, fazer um levantamento, tem condição. E tudo aquilo que vocês precisarem em termos de dados: há eu preciso saber algumas informações dentro da minha universidade, dentro do Sis Pacto, mandando o relatório nós conseguimos gerar ele pra vocês, não precisa ficar olhando um por um , isso não é preciso.
Ali temos a última tela também que mostra lá, quando você clica na setinha que mostrei ele vai te mostrar: porque que esse professor não recebeu bolsa, tá vermelho? Porque tem frequência e atividade se ele não realizou você vai saber, foi frequência? Foi atividade? O que aconteceu.
Esse é um programa que nós elaboramos pra efeito mesmo de transparência de prestações de conta, pra controlar bolsa, ele pode servir pra muitas coisas, vai depender daquilo que as universidades demandarem. Eu preciso que ele sirva pra um acompanhamento da evolução da aprendizagem, não sei, alguma coisa nesse sentido, nós conseguimos construir considerando uma demanda das universidades.
Os resultados: esses resultados trazem lá os professores, o número de professores e o número de concluintes, o que nós obsevamos: nós tiramos o Pará e São Paulo porque eles não fizeram a formação e então nós colocamos lá a porcentagem de professores que concluíram; considerando a porcentagem de professores nós consideramos baixa.
Conclusão: os fatores somente vocês podem dizer, ficaram desestimulados, a bolsa atrasou, nós não conseguimos adesão total da escola, não sei, acho que isso será no momento que vocês irão se reunir que vocês vão poder dizer melhor isso!
E então nós temos professores, olha lá Santa Catarina de 11 mil professores 6 mil concluíram a formação, e assim vai Amapá, Amazonas, Minas Gerais e assim por diante.
Os coordenadores pedagógicos a mesma coisa, aqueles que iniciaram e aqueles que concluíram, nós temos a porcentagem de conclusão por Estado.
E os orientadores de estudo que é o número mais alto que nós temos, acho que é porque a universidade ficou diretamente ligada a eles nesse formato. Então o número de orientadores que ingressaram e o número de orientadores que concluíram. Esse dado nós vamos tirar por universidade e por Estado porque acho que nós estamos falando de um conjunto de ações num Pacto em articulação entre universidadesxestadoxescola; então é por isso que eu trouxe nesse geral.
Eu acho que é isso que eu tinha que apresentar pra vocês, é a síntese daquilo que eu consigo tirar dentro do Sis Pacto em termos de números pra uma reflexão de vocês, e até pra colaborar com relatório que vocês vão fazer, com a avaliação que vocês vão fazer na sequência em grupos.
Nós esperamos que possa ajudar se precisarem de mais informações nós conseguimos extrair do sistema, e acho que era isso que eu tinha que apresentar hoje.
PROFESSORA LAURA
É uma analise mais fria, a intenção mesmo é ouvir, porque o que podemos extrair do sistema é isso aqui. E uma coisa que a atual gestão de educação básica tem pensado em como nós podemos melhorar a avaliação dos nossos programas; porque como vocês podem ver os sistemas eles trazem dados frios e que muitas vezes não explicam as questões reais, então nós estaremos promovendo uma articulação maior. Sei que o Pacto Nacional pelo Fortalecimento do Ensino Médio já tem uma articulação com os Estados, mas queria chamar a atenção pra esse ponto que é muito importante uma articulação com as redes envolvidas, pra que elas também possam ajudar a fazer um monitoramento da avaliação dos programas, ajudando as universidades a garantir maior adesão. Essa questão da adesão nós vimos como um grande desafio é uma dificuldade na formação continuada de uma forma geral. As pessoas estão no seu dia-a-dia de trabalho, enfim isso acaba dificultando mesmo!
Então me perece importante essa articulação com universidade e secretaria pra dentre outras coisas a fim de garantir maior adesão a esses programas, obrigada!
PROFESSORA ROSÂNGELA
Boa tarde, eu sou a professora Rosângela Pimenta da Universidade Federal de Alagoas e coordenadora do Pacto do ensino médio lá. Desde manhã eu queria falar, eu era a ultima a falar, mas não pude devido o tempo nosso. Porque eu gostei demais das mesas que tivemos de manhã com a pessoa do Conselho Nacional de Educação e o professor da UERG. Mas fiquei pensando e me debatendo na hora que eles estavam colocando da diretriz, dessa necessidade de nós… Dessas mudanças todas que são necessárias, e quando se falou das 400 horas das licenciaturas primeira coisa que me venho à mente: quando Monica disse que nós tínhamos que conhecer a realidade da escola, eu colocaria “as realidades das escolas”, porque no Sudeste é uma realidade, no Nordeste é outra realidade, no Norte é outra realidade e isso se dá também nas universidades; 400 horas na licenciatura qualquer professor dá porque nós vivemos entupidos de aula, não sei vocês, mas nas nossas universidades no nordeste, isso posso falar, porque eu conheço alguma realidades e foram minha local, nós damos muito mais aulas do que deveria.
Porque nós temos a extensão e a pesquisa, então nós estamos entupidos de professor substituto, sem concursos a vista. Não sei como nós implantaríamos isso, porque temos que ter as condições de infraestrutura pensando na universidade, estou falando da universidade.
Eu vi agora a Mirna colocar os dados e fiquei pensando quando eu entrei nisso? Eu entrei num concurso da Universidade Federal de Alagoas em 2011, final de 2012 em novembro de 2012 tivemos uma reunião aqui, lembra-se disso? Para poder iniciar 2013 a proposta do Pacto, mas eu sou professora de Língua Portuguesa de Linguística, atuo no centro de educação e em letras, mas eu não tenho a formação econômica. Então pra mim era muita novidade, eu pensava: tenho que empenhar? Tenho que licitar? Ai se eu licitei e não empenhei o dinheiro vai embora. Era muita coisa, muita informação, minha formação não é econômica e nem contadora.
Eu fiquei pensando: será que não era possível nos termos, se nós continuamos com formação continuada em parceria com as universidades e com as Seducs, se não seria possível nos temos uma formação de como é que usamos esse dinheiro pra que ela não volte? Porque ele voltar não é incompetência de quem gestou, de quem ministrou, de quem coordenou não, pelo menos eu posso garantir a vocês que eu me empenhei tanto! Fiz tudo que era possível e inclusive foi um aprendizado pra mim, porque eu não conhecia os tramites dessas coisas burocrática de dinheiro. O dinheiro ele não existe, vocês sabem disso, ninguém toca nesse dinheiro ele é virtual. Pra ele poder ser aplicado, ele tem toda uma tramitação porque é burocrática.
E que o professor é professor, meu concurso foi pra ser professora de Linguística e metodologia de ensino da Língua Portuguesa; eu assumi este cargo e não tive nenhum preparo pra isso eu fui aprendendo e fui perdendo. A Universidade Federal de Alagoas perdeu tanto e vocês podem ver o resultado de 70%, 80% mas isso exige muito de nós. Eu acho que numa formação: que é que vai coordenar? Que é que vai ficar com o dinheiro? Então vamos aprender a usar dinheiro!
Depois quando se falou dos desistentes eu fiquei pensando: lembro que no meio desse processo, vocês estão lembrados? Algumas universidades inclusive a Federal de Alagoas, chegou aqui em uma das reuniões e colocou que nós tínhamos um numero alto de substitutos, que chamam de professores monitores quando se trata de um Estado. Esses professores substitutos eles foram desligados durante o processo e pelo menos da realidade da UFAL eles estão entre os desistentes, que estão ali! Lembram-se disso? Nós comentamos isso deixa o pessoal terminar, mas não pode porque o contrato acabou, gera um vínculo empregatício, lembram?
E depois, uma das coisas que coloquei no meu resumo, está ai no caderno de resumo que vocês receberam, é como uma plataforma se comporta? E no comportamento da plataforma que são aprendizado pra nós, pra nós repensarmos a plataforma se houver III etapa, se houver outro tipo de formação que não seja Pacto, não sei. Mas que a próxima plataforma tenha um encaminhamento maior, melhor em relação a nossa interação. Porque a plataforma ela permitia que um orientador de estudo avaliasse um professor, antes de o próprio professor avaliar.
Então o que acontecia: quando o professor chegava já estava fechado pra ele, lembram-se disso? Claro que com isso os concluintes foram menos porque o professor levou falta, o professor foi mal avaliado, porque faltou avaliação! Se na hierarquia, se na hierarquia já permita que já faça ao invés de começar do menor que é o professor, a plataforma não permite depois que o professor depois entre, já foi avaliado!
Então eram essas coisas que eu queria que nós pensássemos o que na prática o que nós devemos fazer? Uma avaliação dever servir, nós somos professores e sabemos disso, pra que nós então repensemos os caminhos, como é que nós iremos fazer?
Eu queria até fazer uma proposta, não se sei se é ousada, de que nós tentássemos discutir se vai haver proposta de Pacto do ensino médio em 2016 o futuro, nós vamos avaliar o passado, nós estamos aqui pra isso! Mas que nós possamos discutir o futuro enquanto estamos todos juntos hoje. Porque amanhã começa as pessoas irem embora porque não tinha voo, nós já começamos já não sei é uma proposta; pra que possamos pensar todos nós juntos se houver esse espaço.
Muito obrigada, é um prazer estar aqui com vocês, vou continuar falando.
PROFESSORA MIRNA
Eu só queria falar duas coisas em relação ao recurso, quando nós definimos essa questão do recurso na matriz, o MEC entendeu que na universidade teria uma pessoa pra fazer essa gestão. A pro reitoria de administração, o setor financeiro; em algumas universidades até tem essa pessoa, mas não em todas. A nossa ideia é que tivesse uma pro reitoria financeira de administração que tomasse conta desse recurso, nós vimos que isso não funcionou. O Comfor também em sua maioria ficou com professores, então assim não eram as pessoas que faziam a gestão do recurso dentro da universidade, nós tivemos muito problema.
Vocês observaram que nessa matriz não foi orçamento de formação continuada , porque o Ministério definiu que todas as formações que forem realizadas vão ser feitas por descentralização de créditos orçamentário direto na plataforma própria do planejamento então esse recurso não vai ficar dentro da universidade, mas ele vai estar vinculado junto com o coordenador da ação, pode até ser pior um pouco, mas… Em relação quando vem o recurso ele vem porque ele vai direto para o projeto.
Quanto ao Sis Pacto no Sismédio, nós construímos um programa por programadores, nós não temos a expertise de que está oferecendo a formação. Se nós tivermos outras ações, nós estamos totalmente abertos e agradecemos muito se vier até como deveria ser esse sistema pra ajudar quem está fazendo a gestão no Estado, que está fazendo a gestão na universidade. Então o Ministério está aberto pra isso, é um sonho nosso ter um sistema que esteja em prol da formação, porque nós não precisamos dessas informações, nós MEC, porque não temos condições de avaliar isso, nós não temos profissionais pra isso. O sistema ele tem que estar a serviço de quem está coordenando o processo. O MEC está totalmente aberto pra essas sugestões, pra essa construção coletiva.
PROFESSORA MONICA
Primeiro acho que nós teríamos que ter aqui dssa primeira plenária dois ou três relatores, então dois ou três colegas, sugiro que seja um do fórum de coordenadores do PNEM pra que nós possamos ter o registro das indicações principalmente, das sugestões, dos problemas que enfrentamos então vamos deixar registrado. Então quem gostaria quem, por favor, se habilitaria a tomar nota e obviamente depois digitar e mandar pra Licinia ou pra alguém do fórum de coordenadores do Pacto. Três pessoas, vamos três relatores: NARA RAMOS (SUL), EVA (NORTE) e ADAIR.
Então temos três nomes, é só tomar nota pra poder ficar registrado, é um Seminário de Avaliação interessa a todas as pessoas. Eu já tive a Sandra também acredito que todos vocês contatos de pessoas querendo ter informações por quês estão querendo fazer pesquisa, dissertação de mestrado, tese de doutorado para o Brasil inteiro sobre o Pacto.
Então nós temos que dar transparência, e a transparência no nosso caso vêm por meio dos registros que ficaram disponíveis depois no site do observatório, se o MEC quiser, mas que deixemos isso tudo registrado.
Eu queria também alem disso responder a professora que me antecedeu nós pensamos a programação desse Seminário e cuidamos para que ninguém viajasse hoje e nem amanhã. Então as pessoas que irão amanha são raríssimas as exceções, irão após o término. E quem não tem voo amanhã tem estadia no hotel até depois de amanhã que era pra poder ficar. Então nós não vamos mudar a programação hoje é avaliação amanhã são perspectivas futuras incluindo proposta de formação, o que for; então nós não vamos começar hoje a discutir, até porque nós temos sim que fazer uma avaliação bastante cuidadosa é que eu entro no ponto para o qual eu me inscrevi.
Quando a Laura e a Mirna mostram os dados dizendo: é um dado frio, é isso! O Simec não permite uma avaliação qualitativa, seja para o Pacto seja para qualquer outra ação de formação do Ministério da Educação. É fundamental que o sistema para além do que já nos oferece, ofereça também informações qualitativas. Eu tenho muita curiosidade pra saber, por exemplo, que tipos de práticas resultaram lá na escola, a partir de formação continuada? Eu tenho ideia óbvio, mas eu não faço a menor ideia no Brasil; nós não temos nenhum registro que permita ter acesso, se um conjunto de professores numa dada escola por meio da ação de formação conseguiu mobilizar uma experiência nova, nós não temo isso porque o sistema não nos permite! Então eu colocaria isso, e é justamente essa a finalidade da avaliação hoje. Nós vamos oferecer não só para o MEC, mas pra nós mesmos, daqui a pouco neste plenário e nos grupos de trabalho as informações qualificadas.
A avaliação qualitativa nós iremos fazer, vocês receberam na pasta um roteiro que avalia os materiais, que avalia a relação entre universidades, seducs e escolas, que avalia o conteúdo da formação, está na pasta. Nós vamos fazer avaliação qualitativa justamente porque não há registro disso.
Então gostaria que nós se ativesse mais a essa avaliação eu vou dar um exemplo: eu olho lá no dado que está no final do caderno que a Mirna mostrou rapidamente aqui, quando eu olho pra UFPR eu vejo que tem uma diferença muito grande entre quem começou a primeira etapa e concluiu e quem começou a segunda. No caso do Paraná eu sei dizer por que, o Simec não sabe, mas eu sei dizer por que, nós tivemos uma greve avassaladora nesse Estado; nós tivemos uma greve não só longa e tensa por conta de ser uma greve longa, mas uma greve extremamente tensa. Todo mundo sabe que foi chamado de massacre do dia 29 de abril, isso interferiu na formação? Sim! Isso desmobilizou? Sim! Quem voltou pra formação na segunda etapa não eram as pessoas todas que haviam começado esse dado o Simec não tem, eu tenho, porque quem fez contato com cada escola, com cada orientador de estudo pra mobilizar novamente fomos nós, nós universidade. É disso que nós temos que colocar na avaliação aquelas informações que não nos foi permitido pela estrutura do sistema colocar no momento nem do relatório, nem do relatório final e nem das avaliações mensais.
Então penso que seria uma boa contribuição se nós nos ativéssemos, são três eixos, estou entendo a partir do que a Mirna colocou e do que nós falamos aqui.
Tem uma questão de avaliação que tem a ver com orçamento de fato, porque não executamos? E não executamos os 32 milhões executamos 11, isso tem a ver com a estrutura de formação, tem a ver com o MEC, MPOG, orçamento, gestão finanças e ministério tem, e nós temos que saber qual é o caminho e onde eles estavam entravados. Tem a ver com as nossas universidades, com as pro reitoria de planejamento, com as demoras, etc.; tem a ver com a própria estrutura do sistema, então vamos pegar esses dados, essa é a minha proposta, vamos pegar esses dados que nós temos porque só nós temos, porque não esta no site do sistema pra poder registrar isso.
Então nos temos o eixo que é o eixo financiamento da formação, nós temos um eixo que é esse eixo da desistência que é muito preocupante, nós estamos falando de uma política pública sem entrar no mérito que é programa ou é política, mas é uma política educacional que acabou do ponto de vista do dado frio tendo um resultado problemático. A média de conclusão é de 60% então nós temos que nos debruçar sobre isso. Quais foram às razões do abandono da formação pra cada universidade, pra cada secretaria? Nós temos que trazer esses dados aqui!
E tem outro eixo que é a própria estrutura da formação, os materiais, os cadernos as linguagens, os conteúdos. Eu penso que nós poderíamos colocar nesses três eixos as intervenções, pra que possamos ter um panorama aqui que vai ser aprofundado nos grupos de trabalho; depois nós vamos pensar um pouco essa temática nos grupos.
Desculpa de me alonguei, falei demais, eu proponho que nós coloquemos um teto pra cada fala, desculpa fazer isso indelicadamente depois da minha própria fala.
PROFESSORA LAURA
Muito bom professora, vou aproveitar essa deixa pra falar que vamos colocar um teto de três minutos podendo estender um pouco, e fazer um bloco de talvez quatro perguntas né Mirna pra nós respondermos depois. Então alguém aqui, não sei se foi a professora Lindalva… Foi a professora Magali então está certo, professora Magali:
PROFESSORA MAGALI
Boa tarde, a Monica disse que amanhã, eu não sei se vai ser apropriado vou aproveitar porque acho que é pertinente.
Que queria saber se na Secretaria e Educação Básica dentro desta perspectiva da continuidade, vocês estão considerando a parceria interministerial com o MinC, porque se estamos falando de ensino médio e juventude, hoje se nós não considerarmos os movimentos sociais que estão, digamos assim, movimentando a juventude com uma produção de conhecimento, que se está a margem da universidade, porque a universidade não penetra neste contexto infelizmente, eu sou de lá, e também as escolas tem dificuldade de se aproximar dos pontos de cultura etc.; como é que vamos poder pensar numa escola aberta, uma escola mais democrática, onde nós aproxime comunidade da escola sem uma política mais definida nesse sentido?
Então era isso que eu queria saber, acho que é importante pra uma terceira etapa, nós temos isso em mente já há muito tempo, nós vimos que o MinC inclusive tem um trabalho uma pesquisa ação que é um trabalho recomendável, eu trabalhei já com essa produção, e então eles fizeram a pesquisa ação projeto piloto pelo Brasil todo e tem lá vários indicadores que vale a pena de nós consideramos, obrigada.
PROFESSORA LICINIA
Licinia da UFMG, eu queria só colocar duas questões, duas perguntas mesmo, Mirna, em relação a esse dado, porque quando nós trabalhamos com dado é isso mesmo dado é frio, número muito frio. Então acho que nós vamos poder nos diálogos nos nossos grupos de GTs e nas plenárias fazer isso que a Monica está dizendo qualificar.
Eu tenho duas perguntas que queria fazer para o dado mesmo, primeiro é em relação ao número de concluintes, quando nós trabalhamos com o curso juventude brasileira na educação à distância, nós começamos a perceber uma coisa que é que nós começamos a chamar de desistência por pré-disposição, que era aquela pessoa que tinha sido escrita, que as veze acontece isso muito nas escolas ou feito a inscrição, e nunca acessou a plataforma. Então essa pessoa não pode ser considerada não concluinte porque ela nunca acessou, ela nunca esteve na plataforma. Então a minha pergunta e se nós conseguimos se esse dado nos informa os nãos concluintes, são os que fizeram os que começaram e não concluíram, ou se tem condições também de sabermos dentro desse número de concluintes tem aqueles que nem começaram, porque então iremos discutir nos GTs. Nós temos o caso em Minas Gerais que é um caso nesse sentido, um caso a parte, número bastante grande.
Outra pergunta é também nessa questão do professor que não conclui; porque se o professor, se o cursista não chegou nem acessar e nem participou, também do ponto de vista do custo, esse professor não significa como custo porque não recebeu bolsas, ele não pode mesmo ser considerado concluinte porque não foi de certa forma financiado por esse Pacto.
Então são duas perguntas que nós temos que fazer para o dado pra melhorar, qualificar mais o dado, então eu trago pra vocês a pergunta. Porque é isso, se o professor… Vou dar o caso de Minas Gerais, ele foi escrito pelo diretor mais se recusou mandou e-mail pra mim ligou e falou: eu odeio esse negócio, não quero saber disso! Nunca acessou, nem recebeu bolsa, ele não significou custo e ele não pode ser chamado de concluinte, Ok.
ROSEANE SECRETARIA EXECUTIVA DE GESTÃO PEDAGÓGICA DO ESTADO DA PARAÍBA
Primeiro gostaria de parabenizar a Universidade Federal do Paraná e o MEC por essa iniciativa, acho que esse evento é importantíssimo pra nós avaliarmos as nossas políticas públicas e pra nós pensarmos novos direcionamentos.
Gostaria de fazer uma reflexão mais na direção qualitativa, acho que a professora que iniciou essa fala, realmente os dados numéricos eles nem sempre nos mostram aquilo, acho que é ver para além dos números. Então eu realmente sinto falta de ver melhor os impactos que esse programa aponta no ensino médio.
Eu fico pensando no meu Estado, por exemplo: nós não temos dados suficientes para analisarmos hoje se houve mudanças qualitativas na aprendizagem do aluno, nós índices de evasão, nos índices de reprovação. Então que tipos de impactos o programa realmente causou no ensino médio? Embora nós tenhamos os relatórios da universidade e temos tido uma boa relação com a universidade; mas acho que essa relação ainda precisa melhorar, acho que é um casamento que tem bastantes conflitos. Sou da universidade eu sei o quanto é difícil esse diálogo entre universidade e a escola e também entre as secretarias de educação.
Agora eu fico pensando em quanto formação o processo de formação. Eu fui formadora do Pnaic, e vejo que os dois Pactos tem mais ou menos o mesmo formato. E o que me preocupava enquanto formadora, e vejo isso hoje nas discussões que chegam à secretaria, essa ideia de multiplicação de conhecimento de multiplicação de formação, é uma ideia válida e é uma ideia do ponto de vista financeiro conveniente pra secretarias.
No entanto acho que o MEC precisa junto conosco pensar o melhor formato dessa formação. Porque eu tive oportunidade de fazer formação que os orientadores não tinham a menor condição de multiplicar essa formação; eram orientadores que chegavam na sala por indicações diversas, e eu ficava imaginado: como é que esse camarada não tem a menor condição, que está apresentando aqui esse resultado de interlocução na sala de aula, como é que ele vai formar o outro que está lá na ponta?
Então acho que o formato da formação tanto no Pacto Nacional do ensino médio quando no Pnaic precisa ser repensado. Eu sei que é difícil nós chegarmos à ponta chegar ao professor; mas não há como comparar à formação universitária a formação acadêmica chegando diretamente a esse professor. Sei que os caminhos são difíceis, mas eu gostaria de deixar essa reflexão pra um modelo de formação; esse modelo de multiplicação realmente funciona, é mais fácil de gerir. Mas acho que nós precisamos encontrar outro caminho de fazer isso chegar diretamente ao professor, obrigada!
PROFESSORA EDNA SCREMIM
Boa tarde a todos e a todas professora Edna Scremim da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul.
Achei bastante interessante a fala da professora Monica onde ela pontuou a questão da pesquisa qualitativa; nós discutindo agora com nosso coordenador de Pibid da nossa universidade até pra atender a um novo edital lançado, nós colocamos que o resultado, o retorno que essas formações tiveram lá no chão da escola, quais as novas prática implementadas? Seria extremamente importante nós quantificar e qualificar; então se puder melhorar o sistema neste aspecto é muito importante.
Outra questão também a da avaliação do por que… Irei fazer uma análise pensando no nosso histórico do PNEM; se nós pensarmos em 2013 quando nós viemos aqui, era tudo muito novo e nós nem imaginava como iria ser, então isso tudo foi construído de 2013 até agora. E passamos, nós nos qualificamos pra atuar no Pacto de uma magnitude imensa e com inter-relações extremente importantes com Estado que não existia a maioria das unidades federativas e algumas ainda não existe, mas em muitas avançou muito, e que agora estamos em outra situação.
Hoje nós já temos protocolo de ação pra não incorrer em algumas questões que não foram ideais durante esse período, então isso que eu acho que nós iremos fazer bem melhor agora.
E com relação, a minha fala eu me inscrevi mais pra falar sobre a questão financeira; eu acho que a saída do projeto lei esses recursos de 2015-2016 foi uma perda muito grande por quê? 2013-2014 o volume de recurso ele era muito alto, e então entrava nos limites orçamentários, nos limites de empenho das instituições. E justamente coincidiu em 2014-2015 a questão do corte orçamentário, e isso foi impedido que as universidades tivessem limites pra empenhar. E bem dito pela Mirna a universidade pra não ter água, luz, telefone e contratos cortados, ela priorizou e o orçamento foi devolvido porque não teve limite pra empenhar.
Quando chegou em 2015 foi fantástico o que vocês fizeram vocês emitiram um NL uma nota de liberação, essa nota de liberação ela era carimbada, a universidade não podia usar aquele limite pra nenhuma outra coisa a não ser pra aquele dinheiro, então o modelo ficou perfeito!
Agora com o Ted que é a descentralização de recurso, eu acho que é um retrocesso, em que sentido? Muitas vezes a descentralização ela vai ocorrer lá em outubro, novembro e dezembro como você não tem mais como empenhar. Então por exemplo algumas, não da secretaria de educação básica, mas da SECADI, alguns Teds estão em construção, por exemplo, Prolind, Procampo e saberes indígenas eles ainda estão em construção, eles vão ser aprovados, depois de aprovados o Ministério do Planejamento ainda vai liberar o dinheiro, isso vai acontecer no mínimo lá pra julho/agosto e o prazo pra empenho é outubro/novembro, então nós não vamos ter tempo de gastar esse dinheiro.
Então assim si que nós estamos nessa situação não tem como colocar na LOA porque não está na LOA, mas se eu pudesse, porque não sabemos o que vai acontecer nos próximos anos, dar uma sugestão como Comfor, porque eu sou Comfor da minha universidade e apanhei demais apesar de eu ter sido diretora de uma unidade quatro anos executar financeiramente os recursos da minha instituição estando dentro do comitê, eu tive também dificuldades mesmo sabendo todo o tramite. Mas como Comfor se pudesse os recursos estar na Lei Orçamentária à tranquilidade é muito maior, e uma NL carimbando os recursos e os limites seria fantástico isso.
E por último caso de fato se nós fizermos uma terceira etapa, que tenha de fato recurso, nós temos que correr contra o tempo, porque nós teríamos que liberar esse recurso no máximo em agosto pra poder iniciar a execução dele agora ainda esse ano, é isso!
PROFESSORA MONICA
A minha proposta é que nós ouçamos rapidamente Mirna e Laura, vamos para os grupos de trabalho e voltamos pra plenária, nós temos duas horas de plenária pra nos colocarmos, pode ser? Sim pra falar de tudo na plenária.
PROFESSORA MIRNA
A parceria com o MinC, nós estamos em elaboração de acordo de cooperação técnica MEC/MinC, e uma das ações que eles nos cobraram é uma ação de formação de professores, professores da área de artes, é uma discussão que está sendo feita, nós fizemos duas reuniões eles queriam conhecer o modelo Pacto nós apresentamos tanto um Pacto com o outro. Então tem uma negociação sim, nós temos que ver onde é que isso entra em dentro de uma proposta para o ensino médio, então é um acordo que está sendo feito. Nós aceitamos sugestões, porque podemos nos posicionar diante do MinC com uma proposta que venha do grupo.
Licinia sobre os concluintes, o que nós apresentamos é ingressante/concluinte, nós podemos extrair quem só foi cadastrado e nunca fez nada; aquele valor é aquele que já recebeu bolsa. Então assim tudo o que vocês precisarem em relação a relatórios é só pedi: olha eu precisava de um relatório com esse dado, peço pra extrair e coloco personalizado pra vocês. Isso não é problema, nós não pedimos mais, foi como eu disse, nós não conseguimos analisar o sistema, não temos pessoal pra isso, e quem tem que extrair as informações são vocês, então é possível.
A professora da Paraíba Rosiane sobre os impactos, acho que nós não tivemos tempo ainda de ver impactos na aprendizagem do aluno, tudo o que nós temos feito de avaliação é aquilo que está registrado e aquilo que as universidades estão acompanhando. E esse formato, lá no começo muitos professores estão aqui Monica, Sandra e outras, quando nós convidamos pra aderir esse programa foi feito uma conversa com as Secretaria de Educação, então ela convidou as universidades, então teve toda uma articulação.
O que nós percebemos, isso também no Pacto pela Alfabetização, esse programa foi diferente a secretaria trouxe muitas universidades, o outro não nós chamamos a universidade e lançamos o programa. E nós estamos mudando sim o formato do Pacto pela Alfabetização por quê? Porque nós escutamos muito com o lançamento da ANA que o Pacto não deu certo, a universidade não conseguiu. Mas a universidade ela não é responsável pela aprendizagem do aluno, ela está trabalhando com formação continuada de professores; o seu papel ela cumpriu, quem é responsável pela aprendizagem? A escola é o município e o Estado; por isso a alteração no formato do Pacto pela Alfabetização, nós lançamos o eixo fortalecimento das instâncias de gestão. Então o Estado junto com o município pra acompanhar a aprendizagem do aluno na escola, e a universidade continuou com a mesma função: formação continuada é isso.
Nós estamos abertos sim pra que as redes, uma proposta nossa, discutir com as redes como seria o melhor formato, com as universidades o melhor formato de formação, com a rede a mesma coisa como é que fazemos a gestão de tudo isso, como nós estamos mudando o Pacto pela Alfabetização.
Temos aqui a Edna sobre as Teds, a Ted é o seguinte: nós acreditamos Edna que nós consigamos fazer com maior agilidade, por quê? Nós tiramos um atravessador do meio que é o FNDE, porque até nesse momento o MEC está fazendo Ted pela SPO. Então nós vamos fazer universidade e o MEC. Então acredito que isso possa ser mais rápido.
Mas eu acho que pra encerrar de todas essas discussões acho que eu respondi tudo a questão de qualificar as boas práticas, acho que está dentro do que irei falar agora. Acho que toda essa discussão e mais a gama de informações que vocês estão trazendo, Dara um grande relatório do Pacto Nacional pelo Fortalecimento do ensino médio. Acho que isso pode sair um relatório do país inteiro, um relatório com proposições: onde é que nós encontramos os gargalhos desse programa, e o que é que podemos melhorar nesse programa?
Isso pra mim está bem claro porque, eu sei porque contato mais próximo greve no Paraná, em outros Estados nós tivemos outros tipos de problemas por isso essa evasão. Mas quem olha o dado diz: poxa; nós não queremos que as pessoas olhem e digam: não deu certo. O programa trabalhou um ano, um ano e meio, então não tem como não ter resultado. Eu acho que se nós redefinirmos como trabalhar, redefinir nosso foco qual vai ser nosso foco? Diminuir a evasão durante três anos nós queremos isso; achamos que nós conseguimos estabelecer metas intermediárias, nós conseguimos definir como vamos trabalhar pra que nós possamos alcançar isso.
Espero que realmente saiam um relatório dessa avaliação que seja encaminhado ao CONSED, ao Conselho Nacional de Educação, ao Ministério da Educação e a todos os envolvidos pra que possamos realmente rever as nossas ações e dar continuidade a essa discussão. Acho que um ganho nós já tivemos que foi a mobilização nacional, agora temos que pensar como melhorar essa escola; e então nós estamos à disposição pra colaborar no que for preciso.
PROFESSORA LAURA
E é isso, eu não tenho nenhum comentário a mais, a não ser, na verdade tenho, a professora Rosiane falou do formato de repassar a formação e acho que pra chegar a todos os professores pra ser um programa universal não teria como ser diferente, você precisaria de um ente intermediário porque as universidades não dão conta de chegar a todos os professores.
Mas me parece que a entrada de estaduais, o aumento de quantidade de polos, um dia quem sabe isso nós consiga aproximar e podendo trabalhar nessa direção que me parece interessante, enfim, só queria fazer esse último comentário.
PROFESSORA MONICA
Bom, vamos então dar continuidade, primeira coisa antes de nos irmos para os grupos temos algumas orientações.
Nós vamos formar cinco grupos de acordo com as regiões, nós pensamos em fazer tudo junto e misturado, mas depois entendemos que tem proximidades de questões regionais, então vamos manter o que nós fizemos nos outros dois seminários.
Nós decidimos, caso haja alguém contrário fale numa boa sem maiores problemas, nós queremos em cada região representante do fórum dos coordenadores do PNEM, nós sugerimos que esse representante da região coordene o grupo, certo? Então vamos lá quem é?
Na região Sul – Sandra Garcia e Juarez;
Norte – Maria Evanilde e o professor Luis Cerquinho;
Região Centro – Oeste Luciane e Vivina;
Região Sudeste – Silvana e Licinia;
Região Nordeste – Lindalva e Antonio;
Se eles dois forem coordenar precisa de um relator, se não fica um coordena e o outro relata. A única coisa que vou pedir nessa direção e do que a Mirna falava agora é que nós tenhamos o registro, tenha!
Vocês tem este roteiro, vamos seguir o roteiro, é pouco tempo era uma hora e meia acabou ficando uma hora, mas não tem problema nós esticamos um pouco uma hora e meia para o grupo. Ok?
Sigam o roteiro e quem vai coordenar tem que fazer o devido corte pra dar tempo de chegar até a última pergunta, principalmente as questões qualitativas. Quem for escrever faz um relato pra expor aqui da forma mais rabiscada, mas depois digita e manda para fórum pra nós fazermos esse relatório que a Mirna falou, pode ser assim? Quem for relatar faz um rabisco aqui só pra poder vir pra plenária, mas depois se compromete a fazer por escrito à apreciação do grupo pra que nós façamos um relatório qualitativo.
Os lugares então:
Região Nordeste vai estar no salão Seasons no térreo é a antiga boate do hotel, mas que agora virou sala de eventos nós sempre brincamos que vamos pra lá que é a melhor sala, os melhores fluídos estão ali; então Nordeste no salão Seasons descendo.
Região Centro-Oeste sala Sumatra subindo a escada.
Região Sudeste sala Catuaí subindo a escada.
Região Norte sala Maragogipe subindo a escada.
Região Sul neste auditório.
Bom trabalho, pontualmente às 16h30min tem o Coffee Break, os arquivos com esses indicadores estão no computador da sala, está bom?
Autores nós estamos pedindo para que os autores da primeira etapa, segunda etapa estejam nas salas porque o material vai ser avaliado; Celso Ferreti, Aldair, quem é autor se divida pelas salas, viu Domingos, os autores na várias salas porque eles vão avaliar os materiais também.
Fotografia: Gilson Camargo