Universidade Federal do Paraná – Setor de Educação – Edifício D. Pedro I – Anfiteatro 100 – 31/03/14.
Cerimonial: Senhoras e Senhores, bom dia. Sejam todos bem vindos! A Universidade Federal do Paraná (UFPR) tem a satisfação de recebê-los para o Seminário Estadual do Pacto pelo Fortalecimento do Ensino Médio do Paraná.
Para dar início a esse evento, compõem a mesa diretiva o Magnífico Reitor da UFPR Professor Doutor Zaki Akel Sobrinho, acompanhado do Secretário de Estado da Educação e Vice-Governador do Paraná, Professor Doutor Flávio Arns; a Secretária da Educação Básica do Ministério da Educação, Professora Yvelise Arco-Verde; o Secretário de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (SETI), Professor Doutor João Carlos Gomes; a Diretora do Setor de Educação da UFPR, Professora Doutora Andréa do Rocio Caldas; a Superintendente da Secretaria de Estado de Educação, Professora Eliane Terezinha Vieira Rocha; o Presidente do Conselho Estadual de Educação, Professor Oscar Alves; a Coordenadora das ações em âmbito nacional do Pacto pelo Fortalecimento do Ensino Médio, Professora Doutora Monica Ribeiro da Silva; e representando a APP-Sindicato, a Secretária Educacional Senhora Walkíria Olegário Mazeto.
Nós registramos e agradecemos as presenças do Professor Antônio Carlos Aleixo, Reitor da Universidade Estadual do Paraná (UNESPAR), da Professora Doutora Glaucia da Silva Britto, Coordenadora de Formação de Professores da Pró-Reitoria de Graduação, representando a Pró-Reitora Professora Doutora Maria Amélia Sabbag Zainko; a Professora Graciete Tozetto Góes, Pró-Reitora de Graduação da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), representando o reitor Professor Carlos Luciano Santana Vargas; a Professora Sonia Ana Charchut Leszczynski representado o reitor da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), o Professor Alfredo Moreira da Silva Junior representado o reitor a Universidade Estadual do Norte do Paraná (UENP), e o Professor Gilmar Aparecido Altran representante da Pró-reitora da Universidade Estadual de Londrina (UEL).
Conforme anuncia o Portal Brasil, o Pacto pelo Fortalecimento do Ensino Médio é uma proposta do Ministério da Educação (MEC) lançada em 2013, que tem como objetivos contribuir para o aperfeiçoamento da formação dos professores e coordenadores pedagógicos do Ensino Médio, promover a valorização pela formação desses professores e coordenadores e rediscutir e atualizar as práticas docentes voltadas para esta etapa de ensino. Para que se concretize, o Pacto depende da adesão e articulação das Secretarias Estaduais, de Universidades públicas e dos professores do Ensino Médio. Conforme dados do Censo Escolar, o país tem 495 mil docentes desta etapa de ensino que lecionam em 20 mil escolas públicas.
Para falar um pouco mais sobre este seminário convidamos a Coordenadora das ações em âmbito nacional do Pacto pelo Fortalecimento do Ensino Médio, Professora Doutora Monica Ribeiro da Silva.
Professora Doutora Monica Ribeiro da Silva: Bom Dia, Magnífico Reitor da UFPR Professor Doutor Zaki Akel Sobrinho, acompanhado do Secretário de Estado da Educação e Vice-Governador do Paraná, Professor Doutor Flávio Arns; a Secretária da Educação Básica do MEC, Professora Yvelise Arco-Verde; o Secretário de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Professor Doutor João Carlos Gomes. Bom dia também à Diretora do Setor de Educação, Professora Doutora Andréa do Rocio Caldas; a Superintendente da Secretaria de Estado de Educação, Professora Eliane Terezinha Vieira Rocha; e a Senhora Walkíria Olegário Mazeto representando a APP-Sindicato. Eu quero dar bom dia a todos os presentes. Nós faremos uma fala breve nessa mesa de abertura porque temos muito a conversar neste dia de hoje.
Quero começar valorizando esta ação porque de fato ela coloca no diálogo para pensar e fazer formação de professores as universidades brasileiras e as escolas. O mérito, por si só, já está dado: chamar para a conversa, de início 40 Universidades, somando hoje quase 70 universidades em território nacional, já é uma ação exitosa. Aqui no Paraná, nós contaremos com nove universidades, todas elas chamando para si esse diálogo com a escola básica que, com certeza, resultará não só na formação continuada dos nossos professores, mas também uma profunda revisão do que temos feito em termos de formação inicial dos professores.
O princípio básico do Pacto Nacional pelo Fortalecimento do Ensino Médio, formação de professores, é dialogar com os professores a partir, do que nós chamamos, do “chão da escola”, a partir das necessidades reais, a partir das angústias, dos anseios, das possibilidades que temos. Quando chamamos os nossos professores para conversar, seja sobre o que é esta etapa da educação básica em que ele atua – o ensino médio, qual a relação dos jovens com a escola, que sentidos a escola tem para os jovens de hoje; quando colocamos em discussão a própria lógica da organização do conhecimento escolar – e este é um dos conteúdos da formação da primeira etapa do Pacto, quando colocamos em discussão as formas de fazer gestão escolar e de avaliar a última etapa da educação básica. Estes são assuntos, com certeza, bastante conhecidos de todos aqueles que fazem formação de professores e que agora chamam os professores para um novo diálogo.
Por que chamamos de Pacto? Um pacto é algo que se celebra em comum acordo entre vários agentes. Esse Pacto começa a ser desenhado há dois anos no MEC mediante um conjunto de conversas com cada Secretaria de Estado da Educação. O mediador da elaboração desse Pacto sempre foi o CONSED, além disso, inúmeras conversas entre a Coordenação do Ensino Médio (COEM-MEC) e do Fórum de Coordenadores do Ensino Médio de todo o país. Por isso chama-se Pacto. Chama-se Pacto também porque, após a adesão e durante o processo de adesão, cada Secretaria de Estado de Educação foi ouvida. Somente aqui no Paraná, nós tivemos oito reuniões para fecharmos o desenho do Pacto aqui no estado. Por isso eu celebro esse nome como exercício da gestão democrática em que o governo federal tem cada Secretaria de Educação respeitada evidentemente, bem como cada característica regional.
Por isso eu agradeço a todos os presentes nessa mesa e agradeço também a todas as pessoas que vieram das Universidades, das escolas, dos núcleos regionais de educação porque iniciamos aqui uma grande formação que vai mexer com a escola pública do ensino médio no nosso estado. Muito obrigada.
Cerimonial: Neste momento, convidamos a representante da APP-Sindicato, Secretária Educacional Senhora Walkíria Olegário Mazeto, para fazer uso da palavra.
Walkíria Olegário Mazeto: Bom dia a todos e todas. Também quero cumprimentar o Magnífico Reitor Zaki Akel; o Secretário de Estado da Educação, Professor Doutor Flávio Arns; o João Carlos Gomes Secretário da SETI; a professora Yvelise do MEC. Cumprimentando a eles, cumprimento os demais companheiros e companheiras da mesa.
A professora Monica fez, na sua fala, a menção a um dos principais aspectos que este Pacto tem que é esta relação entre o ensino superior e a educação básica. Este é um desafio que nós trabalhadores na educação básica há muito tempo, algumas experiências, nós já tivemos aqui no Paraná de trabalho conjunto entre o ensino superior e a educação básica, mas nunca assim tão formalizado e institucional. Acho que este é o grande mérito desse processo todo, onde nós trazemos para dentro da Universidade os professores que já saíram dela. Os professores saem da Universidade e depois pouco contato tem novamente com a academia, com os conhecimentos que estão sendo elaborados, as novas pesquisas; mas também trás para a universidade a realidade da educação básica do Paraná, no nosso caso, mas também do Brasil como um todo: de pensar os desafios, as necessidades e também poder ver o que as escolas estão fazendo, o trabalho que já estão desenvolvendo. Este é o grande mérito do Pacto, desta ação.
Também queremos aqui parabenizar o MEC por esta ação desenvolvida. Nós vemos muito nas falas e discursos o investimento e a preocupação com a educação, mas a formação inicial e continuada hoje é o grande desafio posto para que possamos ver professores e professoras formados com qualidade e com formação continuada ao longo do seu trabalho e, que dê a eles, condições de poder atuar com maior qualidade para a busca da melhoria da qualidade da educação pública, que é hoje o nosso grande objetivo.
Diante disto, teremos hoje um grande dia de trabalho e esperamos que este Pacto dê grandes resultados. Temos grandes expectativas para os professores e professoras que atuam na rede básica do ensino médio, que este possa ser melhorado para alcançarmos uma educação pública de qualidade que tanto almejamos. Obrigada!
Cerimonial: Convidamos para fazer uso da palavra o Presidente do Conselho Estadual de Educação, Professor Oscar Alves.
Professor Oscar Alves: Bom dia, quero saudar a nossa representante do MEC, Professora Yvelise Arco-Verde, a UFPR, nas pessoas do Professor Zaki, Andréa, Monica e o nosso Vice-governador e Secretário Estadual de Educação, Professor Flávio Arns, nosso Secretário de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Professor Doutor João Carlos Gomes, a Professora Eliane Rocha Superintendente de Educação, e a nossa representante dos professores, a Walkíria e professores e professoras.
O CONSED vê com grande alegria essa preocupação e esse programa que o MEC em comum com as Secretarias de Educação dos estados promovem, em primeiro lugar, a integração do ensino superior com a educação básica. Essa é uma superação de muito tempo de todos que militam na área da educação. Essa integração, através de um programa como este, vai ser a realização concreta desses sonhos. Sabemos que a educação no Ensino Médio, nessa etapa, é sem dúvida um dos maiores desafios que o Brasil atravessa, a evasão dos nossos jovens é extraordinariamente grande, e a resposta desse programa, em grande parte eu creio firmemente, que nós vamos dar um passo para vencer esse desafio. Porque o conhecimento foi se dividindo, se libertando e a composição das disciplinas não tem atraído nossos jovens, as competências e habilidades cognitivas nesse campo tem deixado a desejar. A proposta desse programa é um passo significativo, professora Monica, eu tenho certeza que a sua luta de tanto tempo está se aproximando para termos essa realidade vencendo esse desafio.
Então, cremos firmemente nesse programa, e podem contar com o CONSED naquilo que for necessário para continuarmos avançando. E a educação, no Brasil, ainda está muito longe daquele objetivo, que é ter uma qualidade razoável com todos os jovens dentro da escola, aprendendo e evoluindo, tanto no desenvolvimento das competências e habilidades cognitivas como também, muito importante, o desenvolvimento das competências e habilidades psicoemocionais que hoje, também, é um desafio para vencer realmente e termos uma educação de qualidade. Parabéns!
Cerimonial: Nesse momento convidamos para fazer uso da palavra a Diretora do Setor de Educação da UFPR, Professora Doutora Andréa do Rocio Caldas.
Andréa do Rocio Caldas: Bom dia a todos e todas, queria dizer que é um orgulho para o Setor de Educação estar recebendo esse momento simbólico de tanta importância da assinatura do Pacto pelo Ensino Médio, e com isso enaltecer o trabalho da Professora Monica Ribeiro e toda a sua equipe, os vários profissionais aqui da Universidade que há muito tempo vem se dedicando a estudar, debater a questão do Ensino Médio e da juventude. Queria cumprimentar a todos da mesa, já nominados, e informar que estivemos realizando, aqui, no final dessa semana, o Encontro Nacional do Fórum de Diretores das Faculdades de Educação (FORUMDIR), de todas as universidades e instituições públicas. A grande temática que foi discutida, além do Plano Nacional de Educação (PNE) que ainda nos trás algumas preocupações, tanto quanto a sua demora como quanto as mudanças e surpresas que a cada nova versão nós temos, não é Professor Oscar Alves, Flávio Arns, nós todos que trabalhamos aqui no Paraná com a organização da reunião preparatória da CONAE (Conferência Nacional de Educação), e primeiro fomos surpreendidos, infelizmente, com o adiamento unilateral da CONAE pelo MEC, e hoje estamos nos pautando, apesar de não termos a CONAE, continuarmos mobilizados em relação ao Plano Nacional de Educação.
Para além disso, uma questão que ficou muito forte, professora Yvelise, no debate com todos os diretores e diretoras das Faculdades de Educação, Centros e Setores foi, primeiro o reconhecimento que temos tido uma serie de ações tanto do MEC, como das secretarias e das universidades em relação à formação inicial e continuada, mas, segundo, a constatação de que é preciso que essas ações caminhem, de fato de forma articulada e orgânica. Há uma preocupação de que comecemos a traçar políticas que organizem e articulem esses muitos problemas, digamos, que temos aqui na Universidade e não tínhamos há tempos atrás, e isso é muito positivo, que a Universidade se paute por essa relação do “chão da escola”. Estou vendo aqui o Professor Barra que tem uma discussão junto ao PIBID (Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência), que é um programa bastante importante, assim como o PDE (Plano de Desenvolvimento da Educação) aqui do nosso Estado, e precisamos dar conta de fazer essa articulação para que esse nosso interesse de fomentar a formação inicial e continuada chegue à escola de forma mais orgânica.
Por último, queria dizer que o FORUMDIR retirou uma posição de rejeição à PL do Ensino Médio, que está sendo discutida na Câmara Federal nesse momento, por entender que esse PL, além de ir à contra mão do que nós temos discutido aqui, do que tem sido apontado pelas Diretrizes Curriculares Nacionais do Ensino Médio (DCNEM), a própria proposta do Ensino Médio Integrado, o faz de forma equivocada quando a Câmara chama para si a tarefa de discutir o currículo da escola, desconsiderando o papel do Conselho Nacional de Educação nesse processo. E assim, não contribuirmos para articular e organizar a educação, mas para fragmentá-la.
Dizer então, também, que eu tive a felicidade de ter sido eleita a presidente do FORUMDIR a partir de amanhã, sucedendo a Professora Lisete Arelaro e vamos, sem dúvida, colocar o FORUMDIR a disposição desse diálogo com o MEC, com as secretarias de educação e com esse programa tão importante do Ensino Médio. Muito obrigada, um bom encontro para vocês, um bom trabalho, que não vai ser só nesse encontro, com certeza vamos ter outros momentos dessa discussão e articulação e o Setor de Educação e a Universidade está sempre aberta e ansiosa por este debate tão importante para nós dessa relação das políticas nacionais e da escola básica. Muito obrigada!
Cerimonial: Convidamos o secretário de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Professor Doutor João Carlos Gomes para fazer uso da palavra.
João Carlos Gomes: Bom dia a todos, cumprimentando o nosso reitor Zaki Akel, nosso vice-governador e secretário da educação Flávio Arns, a Professora Yvelise que nos representa e aqui representa o MEC, e também, cumprimento a todos os componentes da mesa nominada.
Prezados professores, enfim, vivemos aqui um momento muito importante. Estava ouvindo a fala dos que me antecederam, estava lembrando que como reitor, recentemente da UEPG, eu pude acompanhar esses últimos anos e quero aqui fazer um destaque especial que as licenciaturas nas universidades, por certo também no sistema federal, mas falo aqui em nome do sistema estadual que está aqui representado por todas as universidades – professor Carlos que é nosso reitor UNESPAR, também a representação da UEL, da UEPG, da UniCentro, da UniOeste, UEM – nós temos respondido, nesses últimos anos, muito bem ao chamamento, tanto dos programas federais, foi requisitado, iniciando em um passado não muito distante PARFOR, Novos Talentos, licenciaturas internacionais, PIBID – que foi aqui destacado, são programas federais, através do MEC ou da própria CAPES, que as universidades estaduais tem sido parceiras do governo federal através do MEC.
Aqui no Paraná, também foi destacado, temos participado há alguns anos do PDE, um grande programa de formação continuada envolvendo nossos professores. E até, reitor Zaki, talvez uma característica das nossas universidades, duas características importantes fazem com que possamos ser grandes parceiros, tanto dos programas federais – como este que estamos hoje trabalhando aqui – como nos programas estaduais, é que nossas universidades, todas elas sem exceção, estava conversando com nosso ex-reitor da UEL e hoje nosso querido Presidente do Conselho Estadual de Educação, nossas instituições tiveram origens formando professores, há décadas as primeiras universidades, UEL, UEM, UEPG, e mais recentemente as últimas e agora mais recentemente a UNESPAR, tiveram suas origens nas licenciaturas.
Então, nós temos um compromisso muito grande com a formação na graduação e a formação continuada dos professores. E, da mesma forma, uma outra característica aqui do Paraná, digo isso porque eu presidi a Associação Brasileira de Reitores das Universidades Estaduais, antes de assumir essa secretária, nós temos uma característica muito positiva aqui no Estado, as nossas universidades tem um poder de capilaridade muito grande: a Universidade Federal até certa época estava mais concentrada na capital, e mais recentemente com suas atividades no interior, e as nossas universidades praticamente em todas as regiões do Estado. Então, no Paraná temos, para nosso orgulho, um excelente sistema federal de ensino público, um sistema estadual com uma grande capilaridade e qualidade em todo Estado, o próprio setor privado, comunitário. Enfim, o Paraná pode de fato dar essa grande contribuição.
Em nome das nossas sete universidades, que estão aqui representadas pelos pró-reitores, professores, agentes, e pela a SETI comunico que somos parceiros, professora Yvelise, de todos os programas que tragam benefícios especialmente para a educação e formação continuada, bem como nossa parceria com nosso secretário e educador Flávio Arns que tem sido uma parceria muito importante. Contem com nossas Universidades Estaduais e todos nós temos como finalidade exatamente, não a melhoria, mas a oportunidade de cada vez mais atendermos a questão do ensino em todos os níveis do nosso Estado. Parabéns, e somos parceiros sempre.
Cerimonial: Dando continuidade, convidamos para fazer uso da palavra, a secretária da educação básica do Ministério da Educação, Professora Yvelise Arco-Verde.
Yvelise Arco-Verde: Bom dia a todos aqui. Eu queria falar da satisfação de estar nessa casa, reunida com pessoas tão queridas e instituições que fizeram parte da minha vida profissional e continuam fazendo, porque essa é a nossa luta.
Quero cumprimentar especialmente o meu reitor, pois sou dessa casa já está fazendo 36 anos – daqui a pouco eu viro decana mesmo da universidade e com muita honra. Zaki é realmente um parceiro nas nossas lutas pela educação básica e é uma satisfação estar ao lado dele. Da mesma forma, o secretário de Educação, Flávio Arns, que tem a responsabilidade da educação básica desse Estado todo, que tem respondido ao nossos trabalhos de parceria e tem feito um trabalho autônomo de muita qualidade na educação no Estado do Paraná. Historicamente, este é um estado que apresenta programas diferenciados e uma avaliação diferenciada, que se manteve na gestão do nosso secretário Flavio Arns.
Quero saudar, especialmente também, esse grande professor Oscar Alves, em nome dos demais membros da mesa, pelo meu respeito ao Conselho Estadual de Educação e a necessidade de trabalharmos, não só no executivo com programas como esse, nós precisamos de normas, precisamos estar muito atentos às Diretrizes Curriculares, que sem dúvida passam por uma discussão, não só no Conselho Nacional de Educação, mas aqui em nível estadual no sentido de estar atualizando, trazendo essas discussões tão importantes lá no Conselho, mas que vem depois ter seus resultados dentro das nossas escolas, e por toda a luta. Professor Oscar Alves, em seu nome eu cumprimento todos os demais membros da mesa.
Quero destacar também a Professora Monica Ribeiro da Silva que coordena em nível nacional os trabalhos sobre Ensino Médio. Ela historiou um pouco dessa luta pelo ensino médio nesses últimos anos e esteve sempre presente ao MEC no Programa que deu origem ao Pacto que foi o ProEMI (Programa Ensino Médio Inovador). Nesse ProEMI, há mais de três anos um grupo de Universidades vem se debruçando e, especialmente o Paraná, teve um destaque especial no sentido de fazer um acompanhamento e uma avaliação de como estão sendo executadas as novas DCNEM e propondo novas atividades, novas ações, novos programas para o Ensino Médio inovador mesmo – conforme o nome do Programa. A Monica esteve presente, junto com o Professor Domingos – aqui do Paraná também, da UTFPR, a importância de um grupo de professores de mais de 20 universidades que provocaram ao MEC a elaboração deste Programa de formação.
Eu não poderia deixar de destacar que o MEC, quando assumiu o novo Ministro Henrique Paim, em seu discurso de posse – que está acessível na rede, na internet, – a palavra mais forte para o Ministro foi “formação”. Ele inclusive usou o termo que ele estaria vinte e quatro horas trabalhando obsessivamente pela formação inicial e continuada, ou seja, temos trabalhado no MEC de uma forma obsessiva pela formação e isso implica que trabalhemos com as instituições que estão aqui porque o Pacto, embora trabalhe com formação continuada, nós não podemos deixar de apontar para a formação inicial. A formação continuada provoca a formação inicial até porque, infelizmente, em muitas das vezes a formação continuada tem se tornado a formação inicial. É uma formação em que o professor passou muitas vezes pela licenciatura e não recebeu alguns fundamentos básicos quer tecnicamente, quer politicamente, quer em termos do seu compromisso e conhecimento com essa escola pública e essa juventude que está aí. Então, mexer com a formação continuada é, de fato, mexer com a nossa formação inteira e neste sentido o ministro tem nos chamado tanto a Secretaria de Educação Básica (SEB) – quero registrar que eu estou respondendo interinamente como Secretária da Educação Básica porque estou envolvida também nesse outro projeto do Ministério em repensar toda a formação de professores desde a inicial até a continuada e a permanente – quem sabe, em todo o Brasil. Para mim é uma satisfação, pois esse sempre foi um tema muito querido e muito caro pra mim e a tônica que temos dado para esse trabalho é a pactuação.
As falas anteriores já apontaram sobre isso: pactuação significa trabalharmos todos juntos por um objetivo e, hoje em dia, felizmente, a nossa pauta é o ensino médio. Eu digo felizmente por que nós não conseguimos superar algumas questões centrais do ensino fundamental. Há uns trinta anos atrás o nosso grande foco de atuação era com o ensino fundamental em função pouco acesso, da grande evasão e do abandono e da falta de qualidade. Nós temos, nos dias de hoje, um ensino fundamental bem mais coeso, com muito mais qualidade. No entanto, ainda temos problemas de alunos que não estão correspondendo com a sua idade na série adequada, ou seja, temos falhas ainda no Ensino fundamental e, quando a constituição aponta para a obrigatoriedade dos 4 aos 17 anos, nós não estamos falando da educação infantil ao ensino médio pra todos os alunos, infelizmente, porque muitos os alunos de 15 a 17 anos ainda estão no ensino fundamental.
Então, apontar hoje para o ensino médio é apontar para o maior problema que nós temos na educação básica: temos problemas de acesso, de permanência, de qualidade, temos problema de entender esse ensino médio no Brasil, quais são essas DCNEM que hoje estão postas pelo nosso Conselho Nacional de Educação e da mesma forma entender quem é esse sujeito do ensino médio, um sujeito que é diferenciado de quando eu era adolescente, de quando nós éramos adolescentes e, quem sabe até, dos adolescente de ontem, do ano passado porque são adolescentes novos e nós nem sempre temos a capacidade de entender esses sujeitos novos que estão na escola e proporcionamos uma escola antiga, uma escola superada que não responde às expectativas de uma sociedade contemporânea. Então, por tudo isso, o Pacto é fundamental, temos que realmente que trabalhar para o professor, não é só esse o sentido do Pacto, ele não é só formação, tem outras tantas ações, mas nesse momento o eixo central é pela formação. Estou muito satisfeita, pois estamos com os 27 estados e o DF pactuados.
Quero terminar minha fala da mesma forma como abri o Seminário Nacional, também ocorrido aqui em Curitiba no ano passado, e eu disse que nós tínhamos uma palavra que, para nós, representava esse Pacto que era o respeito: o respeito a cada uma das instituições que fazem parte do Pacto. Se nós não respeitarmos e entendermos a sua história sua construção, esse Pacto não vai acontecer e, por isso, nós respeitamos a posição do Estado, viemos aqui com o Professor Romeu, estivemos com o Professor Flávio na Secretaria de Educação que nos apontou como é que seria o desenho do estado do Paraná e nós estamos respeitando e pactuando em cima desse desenho, em cima do respeito que temos a este estado, assim como respeitamos todos os outros estados e o DF, com desenhos dos mais variados já que o Pacto não tem um modelo único ele é a construção do que é possível em cada região do país e é nesse sentido que sabemos que vai dar certo, porque estamos construindo junto todo esse trabalho. Eu desejo sucesso hoje nesse evento, muito obrigada e um bom dia.
Cerimonial: Neste momento convidamos o Magnifico Reitor da UFPR Professor Doutor Zaki Akel Sobrinho para o seu pronunciamento.
Professor Doutor Zaki Akel Sobrinho: Bom dia a todas e todos os educadores aqui presentes, gostaria de saudar todos os componentes da mesa. Dizer também a alegria como Reitor da UFPR de recebê-los aqui para esse evento de lançamento e depois teremos assinatura do Pacto.
Primeiro eu gostaria de externar a alegria de vermos hoje a Secretária Municipal de Educação de Curitiba, a Roberlaine, professora da UFPR, o Secretário de Educação do Estado, colega, amigo querido, vice-governador Flávio Arns, Professor da UFPR e temos agora no MEC, cuidando da educação Básica, a Yvelise Arco-Verde, querida amiga também, grande guerreira da educação do nosso estado já de muito tempo. Então, nós estamos agora com a UFPR dominando a educação! É uma grande responsabilidade pra centenária, pra mais antiga, para àquela que, muitas vezes serve de referência e serve de casa para esses momentos tão importantes. É uma grande alegria recebê-los aqui porque temos, também, um compromisso antigo com a educação desde as tradições da nossa Faculdade de Educação, hoje o Setor muito bem dirigido pela Andréa Caldas, grande militante, articuladora, mobilizadora em prol da educação que tem pessoas como a Monica: Monica você é uma guerreira, nós sempre te vemos envolvida nas grandes batalhas, envolvida é pouco, você se veste daquela temática e enfrenta dificuldades burocráticas de orçamento, de tramitação, de todos os problemas que se colocam à sua frente e nós acabamos fazendo um grande esforço e as coisas acontecem. Então, hoje eu tenho o privilégio, como reitor, de ter um Setor de Educação que dialoga com a sociedade, que está aberto, que promove eventos, um setor extremamente ativo, aberto e engajado socialmente.
Queria dizer a todos que também é uma alegria, eu me lembro de anos atrás quando eu ouvia um discurso falacioso que dizia ser necessário um Ministério da Educação que cuidasse só da educação básica e um Ministério que cuidasse das Universidades – que seria possivelmente da ciência e tecnologia -, e iriam nos separar, criando dois espaços porque o ensino fundamental precisava de mais atenção, mais dinheiro, recursos e as universidades atrapalhavam um pouco esse desenvolvimento da educação em nosso país. Lembro-me bem desse discurso, até participei de um debate, onde firmei a posição de que achava que a lógica que foi dada pelo governo federal de pensarmos a educação da creche à pós-graduação é muito mais acertada. E cada dia, cada mês que passa me convenço mais de que esse é o jeito certo de conduzir a educação no país.
A nossa universidade hoje tem grandes programas de pesquisa, de linhas de pesquisa dentro dos programas de pós-graduação pensando a integração com os demais níveis de ensino. Nós estamos Flávio, participando de todos os esforços de formação de professores sempre é um desafio e nós estamos aqui prontos. Abrimos João Carlos, quando você bem falou, só este ano quatro novas licenciaturas, duas em Jandaia, uma em Palotina e uma em Pontal do Paraná, ou seja, estamos também tentando interiorizar e aumentar a oportunidade de acesso. O projeto Universidade Aberta é um grande sucesso e uma grande ferramenta de inclusão social para aqueles, que se não tivesse a tecnologia do EaD, estariam fora do processo. Então, estou muito feliz de ver que conseguimos fazer essa integração do ensino superior com os demais níveis de ensino.
Queria ainda pontuar uma das coisas que me deixa muito feliz: desde 2011, Flávio, nós estivemos juntos, a Universidade ajudou para que houvesse a coordenação do nosso Fórum Estadual de Educação e debatemos plenamente o PNE. Fizemos dez reuniões espalhadas em todo o estado do Paraná, e magnífico secretário SETI e magnífico reitor, João Carlos, nós participamos juntos com as Estaduais, então, a nossa UTFPR com a Secretária de Educação, com a UNDIME, com a APP sindicato, que esteve conosco, com todos os grandes parceiros que pensam a educação de nosso país. Foi um momento de aproximação, integração e o nosso Conselho Estadual, professor Oscar Alves, também foi parte ativa nessa discussão, e tenho certeza que dali surgiu essa ideia desse Pacto, e que todos juntos podemos fazer mais do que todos separados.
A Universidade Federal está muito orgulhosa, muito feliz, de receber a todos e de apoiar a assinatura do Pacto entre o Ministério da Educação e a nossa Secretaria do Estado da Educação, que virá com certeza em prol, não só dos educadores que vão se beneficiar, mas sobretudo da juventude que precisa de um Ensino Médio de mais alta qualidade. Dias atrás tivemos uma discussão com Maria Amélia, nossa Pró-reitora de Graduação, sobre os altos índices de repetência e evasão que ainda temos na Universidade muitas vezes decorrentes das falhas com que esses jovens chegam à nossa Universidade. Ficamos em uma discussão de se devemos ou não ajudar fazendo aulas de reforço, apoio, e muitas pessoas acha que não, que a Universidade tem o papel de fazer apenas a formação de Ensino Superior. Mas a nossa determinação foi no sentido de que façamos, vamos trazer a pós-graduação para ajudar a graduação, vamos fazer com que nossos alunos de mestrado e doutorado ajudem os alunos da graduação, vamos fazer com que os professores façam sim o que for necessário para completar a formação desses jovens. O importante é que em breve a sociedade os receba preparados para a transformação social que só a educação permite.
Excelente evento a todos e parabéns Flávio e Yvelise por essa maravilhosa conquista, que, na verdade, acho que é o início de um processo de integração em que a Universidade vai estar sempre junto. Obrigado e bom dia a todos!
Cerimonial: Convidamos o Secretário de Estado de Educação e vice-governador do Paraná, Professor Doutor Flávio Arns para fazer seu pronunciamento e posterior assinatura do termo de adesão ao Pacto Nacional pelo Fortalecimento do Ensino Médio no Paraná.
Professor Doutor Flávio Arns: Quero cumprimentar a todos e a todas. Bom dia, novamente. Que bom que estamos aqui. Quero iniciar cumprimentando o reitor Zaki Akel; a professora Yvelise, Secretária Nacional de Educação Básica; Professora Andréa, minha diretora – já que eu sou do Setor de Educação – queria agradecer a grande contribuição que você sempre dá e deu na constituição do Fórum, da realização da Conferência Estadual de Educação; Professora Monica, também colega; Professora Walkíria, representando a Professora Marlei Presidente da APP-Sindicato; Secretário João Carlos Gomes, grande amigo; Eliane Terezinha Vieira Rocha, Superintendente da Secretaria de Educação e, junto com você, gostaria de cumprimentar todas as pessoas da Secretaria de Educação que estão aqui presentes da equipe, aliás, equipe muito qualificada, muito dedicada, valorosa e como tem gente qualificada no serviço público; Professor Oscar Alves, grande amigo, conselheiro, Presidente do Conselho. Que bom que estamos juntos.
Temos que pensar em várias coisas nesse momento e não precisamos nem falar o desafio que é o ensino médio no Brasil para todos nós: evasão, reprovação, relevância, repensar, currículo; tantas coisas fundamentais. O Brasil todo está se concentrando nisso, no CONSED (Conselho Nacional de Secretários da Educação) foi feito um trabalho que, eu diria, muito interessante: os Conselheiros, secretários se reuniram por regiões – cinco regiões – e cada região buscou fazer um diagnóstico da sua realidade no ensino médio e esses documentos já servem como um subsídio bom para a reflexão para o debate e para saber o que os demais estados e regiões estão pensando; na sequência, foi constituído um grupo muito qualificado para fazer um documento nacional sobre os desafios do Ensino Médio no Brasil e esse documento foi finalizado, inclusive, em Curitiba, na reunião do CONSED no final de 2012, portanto um ano e quatro meses atrás. Esse documento foi entregue ao Ministro, na época Aloísio Mercadante, e então ao MEC. O MEC então organizou o que se chama Pacto Nacional pelo Fortalecimento do Ensino Médio. Isso é muito importante: esse Pacto foi lançado no CONSED na reunião de conselheiros e secretários e, no final do ano passado, o Professor Romeu Caputo, junto com a Yvelise, com a Monica, estiveram presentes na Secretaria de Educação para discutir e apresentar o Pacto. Esse Pacto foi aceito e tem que ser aceito e colocado em prática também no Paraná e nós fizemos uma observação de que nós gostaríamos que o Fórum de Formação Docente – que funciona muito bem no Estado do Paraná, se reunindo com frequência e envolvendo todas as Universidades Federais e Estaduais do Paraná, o Instituto Federal a APP-Sindicato, discutindo os desafios do Ensino Médio e convergimos para um entendimento muito bom que, inclusive, foi discutido na semana passada, junto com a Monica, o João Carlos e a Eliane na SETI isto que vai ser apresentado à vocês. É claro que ainda existem coisas a serem pensadas, refletidas, divisões geográficas, coordenações, mas isso vai fazer parte na sequência do debate.
Então, eu quero dizer, que houve um grande esforço, uma grande discussão, um entendimento para que toda a área, todo o universo acadêmico ficasse co-responsável por esse debate, e isso que é bonito. Todas as Universidade Estaduais e Federais de nosso estado estão aí, o Fórum de Formação Docente – pode ser inicial, pode ser continuada, pode ser permanente. Eu quero dizer que eu falo em todos os cantos do Brasil que a articulação, a interação, a integração entre o Ensino Superior e a Educação Básica, no estado do Paraná, vem acontecendo de maneira importante, basta lembrar o PDE: o PDE é um Programa de Desenvolvimento da Educação, onde dois mil professores por ano utilizam cem por cento do tempo, depois mais vinte e cinco por cento do segundo ano. Existem muitas contribuições dos egressos do PDE que podem, de fato, alavancar muitas discussões e os debates sobre a nossa realidade; Mestrado e Doutorado: todos os que estão fazendo foram liberados e pelo menos metade dos 400 professores estão fazendo nas nossas Universidades Estaduais e isso é muito importante. Nós temos o Sistema de Avaliação do Estado do Paraná (SAEP) e hoje nós já podemos dizer perfeitamente como é que o Paraná está, como que o núcleo, o município, a escola, a turma e o aluno, para dizer quais são as dificuldades, facilidades, para nós interagirmos, não no sentido do ranqueamento, mas no sentido de reflexão sobre a realidade e como que juntos podemos melhorar. Isto foi discutido no Conselho Estadual e também na própria SETI com todas as Universidades para começarmos a pensar como é que isso pode interferir na formação docente para que esta atenda os desafios da Educação Básica identificados no SAEP e isso é importante que o Pacto é um programa de ações descentralizadas e de formação de professores.
A própria Semana Pedagógica, o grande desafio é que a escola reflita sobre a sua realidade e indique o que é importante a partir da reflexão da sua realidade porque, naturalmente, nós vamos ter “realidades” e isso é bom, excelente, diferenciadas no Estado do Paraná: reprovação, evasão, aprovação por conselho de classe; e fruto desse debate nós vamos ver que existe um avanço interessante nas aprovações, nas reprovações, na própria evasão, nas notas, desafios do ensino fundamental, desafios do Ensino Médio, tem que ter uma série histórica. Às vezes as pessoas me dizem que alguns resultados vai ficar chato pra Secretaria de Educação e eu digo que chato ou não, tem que ser divulgado porque isso vai permitir que academicamente, muita gente vai se debruçar sobre isso, vai discutir, pois o desafio de melhorar a qualidade é de todos nós. Por isso que é um pacto, Pacto a favor do Ensino Médio.
Mas nós temos que escutar o pai, escutar a família, porque o pai chega a mim – e eu visto muito as comunidades e as escolas – e pede que eu profissionalize, dê um trabalho para seus filhos: o desafio da profissionalização. Porque, às vezes, o aluno não vai para o ensino médio porque não sabe o que fazer com ele, no que o ensino médio vai melhorar a sua vida. Todos nós sabemos da importância do ensino médio, mas isto não está nada claro para a população: o ensino médio ajuda no quê? Faz o quê? Nós temos muitas experiências bem sucedidas quando o aluno faz o ensino médio, faz a profissionalização integrada ou concomitante e faz o estágio e termina. Há taxas no Paraná de 98% de alunos que terminam o ensino médio, fazendo a profissionalização, fazendo o estágio, e, também, ganhando dinheiro junto, fruto do estágio. Eu digo o seguinte: depois de dois ou três anos essa pessoa vai pra faculdade, cerca de quinze a vinte por cento vão pra faculdade – esses são índices nacionais – esses alunos egressos do ensino médio vão para o ensino superior. E os outros oitenta por cento? Por isso que no Paraná, dos 400 mil alunos, aproximadamente, do ensino médio, cerca de 130 mil estão fazendo profissionalização. Muitos alunos não vão querer fazer, mas é preciso abrir a possibilidade para que esse aluno tenha acesso ao mundo do trabalho.
Então os desafios são gigantescos, são grandes, são nacionais, são estaduais e o que nós queremos aqui com esse Pacto é estar junto com a Universidade, com o MEC, com o Sindicato, com o Conselho, com vocês que estão aí o tempo inteiro sejam estudiosos, pesquisadores e querendo que tudo funcione bem, não é verdade. Nós queremos que o aluno tenha sucesso, seja feliz na vida, participe e o que nós podemos fazer enquanto Secretaria, MEC, como Universidade, como professor, como família, como comunidade e como é que podemos fazer esse grande esforço de união através dessa iniciativa.
Eu estou muito feliz de estar aqui, como o Zaki já colocou. Nós estamos aqui considerando como uma mesa redonda, para que o pessoal que está aqui junto, todas as universidades estaduais, o Conselho, vamos trabalhar juntos e pensarmos o que podemos fazer juntos para que a realidade melhore e, se nós fizermos juntos, vocês pode ter absoluta certeza, como nós sempre temos que podemos fazer milagres, fruto do trabalho conjunto, despojado a favor de uma sociedade melhor onde os nosso jovens pela educação, de fato, sejam cidadãos. Parabéns, vamos firme, estamos juntos e vamos em frente. Obrigado!
Cerimonial: Neste momento convidamos a secretária da Educação Básica do Ministério da Educação, Professora Yvelise Arco-Verde, para fazer a entrega do termo de adesão ao Pacto pelo Fortalecimento do Ensino Médio do Paraná que será assinado pelo Secretário de Estado da Educação e Vice-Governador, Professor Doutor Flávio Arns, e como testemunhas o Magnífico Reitor da UFPR Professor Doutor Zaki Akel Sobrinho e o Secretário de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (SETI), Professor Doutor João Carlos Gomes.
Neste momento encerra-se a cerimônia de abertura. Agradecemos a presença dos componentes da mesa e os convidamos para ocuparem seus lugares na platéia e acompanhar a primeira mesa de debates.
Fotografia: Gilson Camargo
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